POLÍTICA:
17/05/2010 - Petistas do município de Campina Grande elaboraram um
manifesto declarando apoio a pré-candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) ao
governo do Estado. Os militantes fazem parte da chapa “Uma Campina mais
democrática” que disputou as últimas eleições do Processo de Eleição Direta
(PED) ao diretório municipal.
No manifesto, o grupo critica a
postura adotada pela tanto direção estadual da legenda, como também pela direção
municipal, por estar subserviente aos interesses do PMDB, sem ter nenhum tipo
de reciprocidade política. “Por aqui o PT decide apoiar o candidato do
PMDB sem nenhuma reciprocidade política. Nenhuma exigência que equilibre os
poderes na aliança”, diz a nota.
“O PT paraibano encontra-se em
posição humilhante. Esta situação se reflete em Campina Grande , mas
de forma amplificada. Aqui na Rainha da Borborema não temos, de fato, uma
direção do PT. O que temos é uma representação do PMDB, uma espécie de célula
do partido do prefeito, incapaz de pensar algum projeto autônomo para a cidade”
continua o documento.
Por conta disso, os militantes
decidiram apoiar a pré-candidatura de Ricardo Coutinho ao governo do Estado,
entendendo que o socialista agrega o respeito às diferentes correntes
partidárias, a participação popular e o novo modelo de administração pública.
“Nós, enquanto minoria devemos
levantar a bandeira da pré-candidatura de Ricardo Coutinho a governador, como
forma de fortalecer uma proposta que garanta um futuro menos conservador à
política da Paraíba, com respeito às diferenças e a busca do atendimento às
reais necessidades do povo do nosso Estado”, conclui.
Veja a nota na íntegra:
AS
ELEIÇÕES DE 2010 E AS ALIANÇAS
Sempre fomos a favor de alianças. Elas fazem parte da vida de um
partido político dentro da democracia.
Um país não deve ser governado por apenas uma proposta, uma
visão, um projeto.
O diálogo entre os diferentes pontos de vista conduz à amplitude
que garante a governabilidade.
Uma aliança política entre partidos, entre sujeitos políticos
diferentes, dever ser feita com a negociação das diferenças, de forma que
nenhum dos aliados se sinta superior e intolerante com o aliado.
O comportamento do PMDB a nível nacional está de acordo com esta
visão de alianças que defendemos, exigindo reciprocidade para a participação
deles na chapa que terá Dilma Roussef como candidata a Presidência da
República.
As exigências do PMDB soam até arrogantes e exageradas. Cabe ao
PT e aos demais partidos da aliança, limitar os desejos legítimos do PMDB a fim
de que nenhum dos partidos esteja em condição que transforme os demais aliados
em meros coadjuvantes.
Não é o que acontece com o PT da Paraíba.
Por aqui o PT decide apoiar o candidato do PMDB sem nenhuma reciprocidade
política. Nenhuma exigência que equilibre os poderes na aliança.
O candidato do PMDB se sente no direito de ignorar o PT e os
demais partidos aliados, fazendo a negociação diretamente com a direção
nacional do PT.
Esta realidade só é possível porque a direção estadual do PT não
entende a necessidade de fazer acordos políticos com o PMDB. Basta algumas
concessões administrativas e acordos com algumas lideranças do PT para
satisfazer a maioria que hoje “comanda” o PT paraibano.
O PT paraibano encontra-se em posição humilhante.
Esta situação se reflete em Campina Grande , mas
de forma amplificada.
Aqui na Rainha da Borborema não temos, de fato, uma direção do
PT. O que temos é uma representação do PMDB, uma espécie de célula do partido
do prefeito, incapaz de pensar algum projeto autônomo para a cidade.
Estando satisfeita com os cargos administrativos que dispõem
hoje, a maioria da direção municipal pensa e age como se do PMDB fosse.
Basta ver as declarações do atual presidente municipal e da
ex-presidenta, para verificarmos que a preocupação com o futuro do PMDB é mais
relevante do que o futuro do partido do qual fazem parte.
A defesa da candidatura de Veneziano a governador, e agora a
defesa da candidatura de Vitalzinho a senador, sem qualquer menção aos candidatos
do PT, nas eleições deste ano, demonstram que estamos subservientes.
Nós enquanto minoria, devemos levantar a bandeira da
pré-candidatura de Ricardo Coutinho a governador, como forma de fortalecer uma
proposta que garanta um futuro menos conservador à política da Paraíba, com
respeito às diferenças e a busca do atendimento às reais necessidades do povo
do nosso Estado, que prepare o caminho para em 2012 buscarmos outras
alternativas para a nossa cidade, distante dos caminhos trilhados nos últimos
anos.
SUBSCREVEM:
Clemidia
Tavares dos Santos
Eudes
Leal
Jane
Lucia Campelo
José
Ivones G. de Lima
José
Carlos Pereira
José
Valter M. Campelo
Maria do
Rosário Cardoso
Mercio
Araújo
Pedro
Luis Freire de Andrade (PEU)
Raimundo
Augusto (Cajá)
OBS: A Chapa: “UMA CAMPINA MAIS
DEMOCRÁTICA” que participou do PED também está envolvida no projeto RICARDO
GOVERNADOR!
Matéria
enviada por E-mail: PT Campina (pt.campinademocratica@gmail.com)