quarta-feira, 26 de maio de 2010

Em Areia, Ricardo Coutinho defende agricultura familiar como mecanismo de inclusão social e desenvolvimento da economia


NOTÍCIAS: 26/05/2010 - O presidente estadual do PSB e pré-candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, defendeu o fortalecimento do mercado público consumidor interno e a agricultura familiar como instrumentos para acelerar o desenvolvimento econômico da Paraíba. Ricardo concedeu palestra na noite da última terça-feira (25), a estudantes e professores do Centro de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba, Campus de Areia.

Para o pré-candidato socialista, a agricultura familiar tem de ser enxergada pelo poder público como um mecanismo de inclusão social e desenvolvimento da economia local. “Incentivando a produção dos pequenos agricultores, nós ajudamos a manter o homem do campo no meio rural, diminuindo o êxodo, garantindo renda para essa família e, consequentemente, para o município onde ele mora e para o Estado como todo”, afirmou.

Para que isso aconteça, Ricardo Coutinho defende que seja criado um programa estadual para os pequenos agricultores, a exemplo do que existe em João Pessoa, com o Cinturão Verde do Empreender-JP, que alia linha de crédito e ações de estímulo à produção da agricultura familiar.

Outra idéia defendida pelo socialista foi o fortalecimento do mercado público consumidor interno. Ou seja, Ricardo entende que não dá para estimular a produção, sem possibilitar o consumo dos itens agrícolas produzidos. “Temos que garantir que os órgãos públicos estaduais comprem os itens produzidos pelos pequenos agricultores. Esta atitude é essencial para dinamizar o mercado e apoiar, de fato, a agricultura familiar. Com isso vamos gerar desenvolvimento local integrado com a geração de emprego e renda”, declarou.

O fortalecimento das barreiras vegetais também foi abordado pelo ex-prefeito de João Pessoa como uma política pública essencial na área agrícola. Ele lamentou que atualmente as fronteiras vegetais da Paraíba estejam desprotegidas, tornando o Estado vulnerável para contrair pragas que prejudiquem a produção. Como exemplo, Ricardo citou a praga da mosca negra, que atingiu citricultura paraibana e ameaça se espalhar por outras culturas.

Fonte: PSB