NOTÍCIAS: 01/05/2010 - A arquitetura imponente e histórica do Teatro Santa Roza, disputado "á
tapas" pelos artistas paraibanos foi utilizada por uma garota de
programa para um ensaio fotográfico. As fotos sensuais de uma jovem
identificada como Viviane foram incluídas no perfil da jovem no site
"Coelhinha do Brasil". Por ser um espaço público e de fomento à arte, a
Fundação Espaço Cultural (Funesc) decidiu, ontem, sexta (30), à noite, abrir uma
sindicância para apurar a origem das fotos e como foi permitido o acesso
da jovem às dependências do teatro.
O diretor do teatro, Roberto Cartaxo garantiu que o ensaio fotográfico não foi feito na gestão dele à frente do equipamento cultural, desde o início do governo Maranhão. "Até pela disposição dos móveis como aparecem nas fotos, tenho certeza de que não foi feito durante a minha gestão do teatro. Por exemplo, um marquesão, uma espécie de banco que aparece nas imagens na área do salão nobre está há um ano em minha sala. A maior preocupação no momento é que esse fato pegue mal para os alunos e pais de alunos que frequentam o teatro", ressaltou.
Construído em 3 de novembro de 1889, o Teatro Santa Roza passou por tempo no esquecimento do poder público e chegou a fechar as portas para uma reforma que não saía do papel até 1989 quando sofreu intervenções e retomou seu status de principal palco do teatro paraibano.
Nesse
período recebeu em âmbito nacional elogios da atriz Eva Wilma cobrando
do poder público celeridade na restauração. O espaço também é o
preferido dos artistas paraibanos. Foi lá que artistas como Elba
Ramalho, Chico César, Pedro Osmar, Cátia de França, Renata Arruda e Zé
Ramalho se apresentaram no início de carreira. O Teatro Santa Roza já
havia sido utilizado anteriormente para um ensaio sensual. O registro
foi idealizado através de um ensaio sensual da atriz Kristel Bianco para
a revista Playboy.
A reportagem tentou entrar em contato com
Viviane através de telefone móvel, que não foi atendido. No site da
"coelhinha", o ensaio está creditado a Isabela Isbelo e Jéssica
Oliveira. Em um dos portais da capital, ela garantiu que, ao contrário
do que defendeu Roberto Cartaxo, as fotos foram registradas há cerca de
dois meses.
Fonte: O Norte