quinta-feira, 13 de maio de 2010

Banco de Alimentos de Patos receberá R$ 150 mil do Ministério do Desenvolvimento



CIDADES: 13/05/2010 - O Banco de Alimentos de Patos receberá recurso de R$ 150 mil do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para ampliação e criação de uma Cozinha Comunitária e Experimental. Por mês são atendidas em média 45 mil pessoas através de 46 associações. 

Em março, o número de pessoas atendidas chegou a 53 mil. De acordo com dados do MDS, será implantado, até o final do ano, um Banco de Alimentos no município de Santa Rita. Em todo o Estado, além de Patos, há bancos em João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras.


Segundo a coordenadora do Programa Banco de Alimentos do MDS, Marilian Medeiros, os números apresentados pelo Banco de Alimentos de Patos, são satisfatórios, considerando-se a média mensal de atendimento das unidades instaladas em todo Brasil. O MDS apóia 103 unidades de Bancos de Alimentos, em 101 municípios de 19 estados do Brasil. Desse total, 60 unidades estão em funcionamento e 43 estão em implantação.


Os recursos dos orçamentos de 2009 e 2010 serão aplicados em projetos selecionados por meio do Edital de Seleção Pública nº 05/2009. Foram selecionados 27 municípios. Destes, 11 apresentaram propostas para modernização de unidades já em funcionamento e 16 apresentaram propostas para implantação.


De acordo com a Secretária de Desenvolvimento Social do município, Helena Wanderley, o Banco é conveniado à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, nos últimos três meses já recebeu 52 toneladas de feijão, 47 toneladas de farinha e mais de 10 toneladas de pêssego em Caldas.


O Bando de Alimentos de Patos existe há seis anos. A secretária Helena Wanderley contou que há uma parceria com as empresas da cidade, que doam para a instituição aqueles alimentos que não serão mais comercializados. “Aqueles alimentos que já estão com alguma parte danificada são levados e tratados. Depois são plastificados e distribuídos entre as famílias. O objetivo do Banco de Alimentos e do MDS é evitar os desperdício”, explicou.

Marcelo Rodrigo