CIDADES: 19/05/2010 - Sessão Especial realizada no final da tarde de
ontem, na Câmara municipal de Cajazeiras, abordou como tema principal o uso e
tráfico de drogas na cidade. Assunto bastante conhecido de toda sociedade
brasileira, mas que vem cada vez mais destruindo famílias e lares de todas as
classes sociais.
O
primeiro debate foi realizado também Câmara Municipal no último dia 10 de
fevereiro do ano em curso, onde inúmeras autoridades se fizeram presentes.
Ontem, terça-feira (18), não foi diferente e compareceram:
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José Aldemir Meireles (deputado estadual),
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Dr. Alexandre (juiz),
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Dr. Judson Kildary (juiz),
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Leonid Sousa Abreu (prefeito de Cajazeiras),
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Vilson Dutra (tenente coronel – 6º BPM),
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Janilson Rolim (padre e representante da Diocese),
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Francivaldo Nascimento (9ª Regional de Ensino do Estado),
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Jaqueline de Sá Braga Abreu (1ª Dama e diretora do HRC),
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Genelusa Dias (Secretária de Educação do Município),
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Donelson Xavier (capitão do Corpo de Bombeiros de Cajazeiras),
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Olivan Pereira (Lions Club),
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Moisés Barroso (Conselho Tutelar).
José
Aldemir deu inicio como primeiro orador e abordou a importância da criação de
uma Delegacia Federal em combate ao narcotráfico, pois a cidade de Cajazeiras
fica nas proximidades da fronteira com três estado conhecidos como principais
fornecedores de drogas do Nordeste.
O
deputado ainda, nas suas afirmações informou que há 23 cursos superiores e seis
mil alunos trafegando diariamente pela cidade, possivelmente numa insinuação
que os mesmos, correm riscos como vítimas do tráfico. Outro ponto crucial fora
citado, a ineficiência das polícias: civil e militar por falta de mecanismos e
equipamentos adequados para os agentes.
Fizeram
pronunciamento o Coronel Vilson Dutra, Dr. Judson, Dr. Alexandre e demais
autoridades inscritas naquela oportunidade, mas foi taxativo e realista ao
extremo, o Excelentíssimo Senhor Juiz Dr. Edivan Rodrigues, que de maneira
direta e objetiva revelou que somos todos coniventes com certos crimes e, citou
como exemplo o jogo do bicho, loterias realizadas no Estado, bingos e
consórcios abertamente divulgados como empresas que empregam pais e mães de família
como contravenção penal, “é crime, somos omissos e pactuamos com isso
diariamente, todos os dias”. Dr. Edivan desabafou e disse que a Polícia Civil é
amadora por não desenvolver seu serviço de forma objetiva, já em relação ao
término das obras do Presídio Regional de Cajazeiras o magistrado ressaltou,
“uma hora falta concluir as guaritas, outra hora falta luz, outra hora, água e
os dias vão passando”, finalizou.
A
vereadora Lea Silva, temente a Deus e muito católica informou que durante suas
idas à Igreja São João Bosco, presencia com muita freqüência garotos e garotas
usando drogas nas imediações da Casa do Senhor, fazendo ponto para prostituição,
para manter o infeliz vicio das drogas. A vereadora prosseguiu e informou, “quem
domina o tráfico de drogas em Cajazeiras são pessoas ricas, são pessoas de alto
poder aquisitivo se a polícia for atrás pega”, uma possível indireta para ás
autoridades na inércia do mesmíssimo.
Da redação