quarta-feira, 27 de abril de 2016

Hospital Regional de Patos oferece treinamento intensivo de suporte básico e avançado em cardiologia

Enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na Área Vermelha do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro estão participando de um treinamento intensivo de suporte básico e avançado de vida em cardiologia, uma ação de educação continuada que tem por objetivo aperfeiçoar procedimentos operacionais padrões junto à assistência prestada às vítimas de paradas cardiorrespiratórias, bem como às vítimas de politraumatismos.

O curso, o primeiro de vários que serão oferecidos aos funcionários, é uma iniciativa da direção hospitalar, das coordenações de enfermagem e do pronto-atendimento. “É uma maneira de aperfeiçoar e atualizar os funcionários, deixando-os cada vez mais competentes para o desenvolvimento de suas funções, facilitando seus conhecimentos no uso correto dos instrumentos e dos medicamentos, haja vista que alguns protocolos mudam com frequência e eles também precisam dessa atualização. Isso refletirá diretamente no bem-estar da população, daqueles que buscam os serviços hospitalares”, comentou o instrutor Alan Martins.

Alan diz que é alto o índice de pessoas que têm morte súbita por paradas cardiorrespiratórias em Patos e região. Apontas as pessoas mais suscetíveis a paradas cardiorrespiratórias: cardiopatas de longas datas; que fazem uso exagerado de bebidas alcóolicas; cigarro; clima quente, fator ambiental; outros com péssimos hábitos de repouso; não praticam esportes; alguns com determinadas patologias, mas que não aderem ao tratamento, não são acompanhados por especialistas e que são incluídos do rol daqueles com maior risco de sofrer desse mal.

Dentre os assuntos abordados no curso estão a estabilização da via área, reanimação cardiorrespiratória, técnicas especiais de circulação, desfibrilação precoce e uso correto da terapia farmacológica dispensada à parada cardíaca.

Segundo Alan Martins, estima-se que no Brasil ocorram por ano, em média, 750 mil paradas cardiorrespiratórias, boa parte não revertidas, ou seja, a vítima evolui a óbito.


Por Marcos Eugênio