O deputado estadual José
Aldemir Meireles (PP), que figura como pré-candidato a prefeito de Cajazeiras,
esteve visitando na manhã deste domingo (24), moradores das comunidades de
Javigor e Jardineiro, na Zona Rural Norte desta cidade.
No Javigor, o deputado
esteve com o Padre Francivaldo Albuquerque – aonde o mesmo chegou a informar sobre
a crescente incidência dos casos diagnosticados de dengue, zika vírus, H1N1 e chikungunya.
Além do Javigor, moradores
das comunidades vizinhas estão em pânico, pois, em decorrência da omissão das
autoridades em saúde pública local, um homem de (46) anos, que residia no Sítio
Boa Vista faleceu no último dia (06) de abril.
“Não vemos um efetivo de agentes de saúde e agentes endemias fazendo
visitas às residências, não vemos mais o carro fumacê - isso é muito ruim, as
UBS’s não estão aparelhadas para receber essa demanda, e nós sentimos na pele
essa exclusão de atendimento à saúde pública” reclamou o padre.
Em reunião na Associação
Comunitária de Moradores do Jardineiro, o pré-candidato José Aldemir ouviu mais
reclamação; uma das maiores carências daquela comunidade é a falta de
reservatório adequado para armazenamento e distribuição de água nas
residências, porém, fora citado em diversas oportunidades que a atual gestão
chegou a garantir a ampliação do precário abastecimento que existe desde o
inicio dos anos 2000, mas não o fez. Com o crescimento da população, a pequena
caixa de água não dá conta da necessidade. Insegurança, melhoria das estradas
vicinais e uma base de apoio, ou até mesmo uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a
comunidade pleiteia, e vê como utopia para esta gestão, que usa do alheísmo
para postergar suas ações prioritárias.
Usando a fala, o deputado
chegou a criticar a gestão e ressaltou que não podia assistir todas essas
queixas e ser omisso. “Não podemos
aceitar com tranquilidade todas essas queixas, o povo de Cajazeiras,
verdadeiramente, está vivenciando uma das piores gestões administrativas de sua
história, disso eu não tenho dúvida, é lamentável aceitar uma crise
administrativa tão grande igual esta e não criticar, não elencar os pontos
negativos e porque não dizer, os caminhos que a gestora deveria ter tomado, mas
possivelmente ela tenha sido obrigada pelo esposo a conduzir desta forma lastimável
à gestão”, afirmou.