sábado, 12 de dezembro de 2009

Comissão se reuniu para discutir futuro de reservatório e mananciais no Sertão da Paraíba

REGIONAL: 12/12/2009 – Imagem: Júnior Barreto - A Comissão Gestora das águas do reservatório Vicente de Souza Barreto “Açude Lagoa do Arroz” conhecido popularmente esteve reunida na manhã da última quinta (10), na localidade denominada “Lagoa dos Estrelas”, distante cinco quilômetros da cidade de Sousa e, contou com a presença de vários usuários além da Dra. Talita Gabrielle Aragão, (AESA) Ednardo Alves de Oliveira (DNOOS) e o secretário de agricultura da cidade de Sousa,  Caetano José.
Da comissão tríplice apenas o vereador Jocerlan Guedes, da cidade de Bom Jesus e a secretária da agricultura de Cajazeiras – Maria de Fátima Freitas “Dodô”, prestigiaram o encontro. Vários assuntos foram discutidos entre eles, a data para fechamento das comportas do manancial que deve ocorrer até o dia 25 do mês em curso.
Também ficou acertado, para proporcionar o uso mais racional da água, será elaborado um calendário agrícola e o cadastramento dos agricultores que fazem uso do precioso líquido para irrigação em toda a extensão do rio como do canal.
As secretarias de agricultura das cidades de Bom Jesus, Cajazeiras, Santa Helena, São João do Rio do Peixe e Sousa farão este levantamento e já na primeira reunião de 2010, estes dados serão apreciados pela Comissão. Outro tema abordado que chamou atenção é que em alguns pontos do leito do rio que recebe as águas do mencionado reservatório na localidade de “Lagoa dos Estrelas”, está completamente obstruído pela vegetação e o pior é que os órgãos responsáveis para verificar e limpar o rio, já foram contactados mais mingúem até agora, ninguém fez absolutamente nada.
A poluição é outro fator também denunciado pelos usuários do rio. Segundo denuncia, grande parte desta poluição ocorre nas cidades de São João do Rio do Peixe e Aparecida. De acordo com o secretário de agricultura da cidade de Souza, o governo daquele município tem um importante projeto que vai auxiliar no processo de despoluição do rio, cerca de 20 mil mudas de eucalipto e bambu serão plantados ao redor das três lagoas de estabilização que já começaram a ser construída isto representará um investimento total de R$ 8 milhões de reais. 


Da redação