segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dezenove prefeituras do Estado da Paraíba são processadas por banco gaúcho, sete delas no Vale do Piancó

CIDADES: 12/10/2009 – Imagem: arquivo - Sete meses após a prisão do prefeito do município de Catingueira, José Edivan Félix (PR), pela Polícia Federal, sob acusação de suposto crime de falsidade ideológica e irregularidades para conseguir empréstimo consignado junto ao Banco Matone S.A; do Rio Grande do Sul. Dezenove prefeituras e três Câmaras Municipais ainda respondem ações cautelares na Justiça. O valor das ações dos municípios, juntas, chega ao montante de R$ 459.336,171. Alguns prefeitos alegam que as dívidas já foram pagas, mas os processos ainda continuam registrados no sistema eletrônico de acompanhamento processual do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB).

As denúncias que constam nos processos são de que os gestores teriam falsificado contracheques, estabelecendo salários fictícios e até mesmo a falsificação de assinaturas de servidores, para contratar empréstimos junto à entidade financeira. Os municípios que respondem processo conforme o TJ/PB.

São:

Boa Ventura,

Serra Grande,

Sousa,

Santa Luzia,

Catingueira,

Conceição,

Olho D’Água,

Nova Palmeira,

Frei Martinho,

Coremas,

Pitimbu,

Malta,

São Bento,

Livramento,

Imaculada,

Passagem,

Cacimba de Areia,

Gurinhém e Santana de Mangueira, além das Câmaras Municipais de Bom Sucesso, São Bento e Gurinhém.

Duas prefeituras estão respondendo a mais de um processo cada uma na Justiça Estadual.

Contra Boa Ventura, pesa uma dívida de R$ 6.904,83. Em Conceição, o rombo de R$ 17.901,131. Já Olho D’Água o montante chega a R$ 34.820,73. Coremas, com R$ 66.614,438, é o que detém maior débito junto ao banco, seguido de Catingueira (R$ 55.166,602) e Nova Palmeira (R$ 47.393,109).

Entre os processos do Matone contra prefeituras paraibanas, o de Catingueira foi o que ganhou mais destaque na mídia. O prefeito Edivan Félix responde na Justiça por não pagar sequer, a primeira parcela do empréstimo feito no valor de R$ 49 mil. A acusação é de que usou nomes de irmãos e secretários na lista de contracheques de até R$ 7,5 mil, que também fizeram empréstimos.

Da redação com Jornal da Paraíba