CIDADES: 18/10/2009 - O atentado cometido pelo então governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, contra o ex-governador Tarcísio Burity, teve efeito retardado: a morte de Burity, dez anos depois, foi conseqüência dos tiros sofridos no interior do Restaurante Gulliver, em João Pessoa. Desde o atentado, Burity passou a viver em pânico: tinha medo de sofrer outra tentativa de assassinato, ou de que seus filhos também fossem vítimas de atos tresloucados como o do seu algoz. E mais: a família nunca perdoou Cunha Lima. “Apenas entregou o caso à Justiça”.
Estas e outras revelação foram feitas no programa Imprensado por Maurício Burity, filho do ex-governador Tarcísio Burity, em seu primeiro comentário público sobre o chamado “Atentado do Gulliver”, uma tragédia de repercussão internacional ocorrida há 14 anos no principal reduto gastronômico da elite pessoense da época. “Apesar do atestado de óbito mencionar problema de coração (como a causa mortis), com certeza tudo foi proveniente daquele fatídico episódio, da tentativa de crime qualificado praticado pelo ex-governador Ronaldo Cunha Lima”, declarou Maurício.
Nesta entrevista, Maurício Burity chama Ronaldo de covarde e diz que ele cometeu um ato homicida; faz revelações novas sobre o pedido do pai para que os filhos não se vingassem, e diz que “admiradores” de Burity tentaram convencê-lo a não deixar o caso por isso mesmo... Ele é presidente da Funesc e também fala do caos no Espaço Cultural José Lins do Rego, uma das maiores realizações do seu pai no Governo da Paraíba.
Assista à entrevista nos vídeos abaixo:
Fonte: Portal Correio