SINFUMC - NÃO FOI POR FALTA DE ADVERTÊNCIA
A partir do ano 2000 a diretoria do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras vem admoestando as autoridades que tomaram e tomam de conta administrativamente da prefeitura local, no que tange aos concursos públicos para professor/a. E por que o sindicato tinha essa preocupação? Pelo fato de enxergar que o número de alunos/as da chamada escolar ou matrícula estava diminuindo gradativamente a cada ano. Então, não precisaria a prefeitura fazer tantos concursos oferecendo vagas para o magistério municipal. Isto é, houve concurso em 1998, 2006, 2008 e 2013.
Por outro lado, até o mês de dezembro de 2012, a administração municipal dizia que, havia 113 professores/as que estavam fora de sala de aula e por isso, não receberiam o piso salarial do magistério. Nesse grupo estavam aqueles que moravam em outras plagas, que estavam de licença com ou sem vencimento, outros de atestado médico e/ou a disposição de agentes políticos do município e do estado.
Outrossim, observe cidadão cajazeirense o decréscimo nas matrículas ao longo do tempo, e veja se o SINFUMC tinha razão ou estava conversando besteira, como alguém da administração a época dizia. No início do século XXI o Sistema Municipal de Ensino chegou a matricular até 8.500 alunos/as.
No entanto, em 2015, só conseguiu matricular 5.715 alunos. Até o dia 03 de fevereiro de 2016, segundo o Conselho Municipal de Educação, só existiam matriculados 5.200 alunos. Dividindo esses alunos com 437 professores conforme afirma o Plano Municipal de Educação atualizado em 2015, teremos 11,89 estudantes para cada professor/a.
Por essa razão e depois de treze anos de advertência, o SINFUMC lamenta que, por falta de prudência das autoridades, algumas escolas do município de Cajazeiras, começarão o ano letivo 2016, sem ter sala de aula suficiente para os professores/as concursados por força do artigo 37 inciso II da Constituição Federal de 1988, nos quatro certames supracitados.
Cajazeiras/PB, 13 de Fevereiro de 2016.
A DIRETORIA DO SINFUMC