Desentendimento ameaça aliança socialista em Cajazeiras |
A empresa pertence ao vice-prefeito Júnior Araújo (PTB), que viu na não renovação do contrato um ato de perseguição política do governador. Júnior, diferente de Carlos e Denise, votou no senador Cássio Cunha Lima em 2014.
Carlos Antônio, Denise e até a secretária Chefe da Casa Civil, Léa Silva (DEM), vereadora licenciada de Cajazeiras, se solidarizaram com Júnior nas redes sociais. O governador pediu uma retratação da sua auxiliar e recebeu um “não” de Léa como resposta. Gesto interpretado pelo governador como um pedido de demissão.
Filiada ao DEM, Léa é da cota de indicação de Carlos Antônio, ex-secretário do primeiro governo Ricardo Coutinho.
Até o deputado licenciado Jeová Campos (PSB) entrou no circuito para impedir a crise e tentar pedir pela manutenção da empresa cajazeirense à frente dos serviços. Não conseguiu êxito e nem audiência pretendida.
Carlos Antônio e aliados não aceitam a condução feita pelo governador no processo. Discordam da forma e tratamento dispensado às ponderações feitas. Já o governador Ricardo Coutinho tem avisado que não admite intromissões nas suas decisões e descarta retaliação política, usando como argumento o fato do fim do contrato.
MaisPB