O padre Severino Melo, da
Paróquia de São Pedro e São Paulo, de Mamanguape, importante cidade do Litoral
Norte paraibano, causou polêmica quando resolveu entrar nos assuntos políticos
da cidade. Na Santa Missa, padre Severino ao se dirigir aos fiéis, pediu para
que não mais votassem nos vereadores que estão no mandato na Câmara Municipal.
O fato foi relatado pelo PB Vale que acompanha os bastidores políticos no Vale
do Mamanguape.
O assunto causou mais
polêmica ainda, pelo fato de duas das vereadoras, estarem presentes na hora da
missa. As vereadoras Amália (PR) e Cacá (PT) estavam assistindo a missa quando
em dado momento o padre Severino se dirigia aos fiéis.
De acordo com informações,
o padre Severino Melo disse que em uma visita à cidade de Mamanguape, o
arcebispo da Paraíba Dom Aldo Pagotto, foi levado para ir alguns pontos, que
para o padre seriam críticos.
Para o padre Severino que
obteve o segundo lugar nas eleições no Conde, os vereadores não cumprem o papel
na Câmara na busca de soluções para os problemas de Mamanguape, por isso sua
fala na missa casou polêmica.
O assunto chegou à tribuna
da Casa, num discurso da vereadora Amália, que ao ser procurada pela imprensa,
não quis se pronunciar.
A vereadora Cacá disse que
apresentou um Voto de Aplauso na Casa para o padre Severino e não se
arrependeu. Para vereadora falou que o sacerdote foi infeliz e pediu que ele
apontasse os nomes e não generalizasse. “Em todo lugar existem pessoas que
fazem mais e outros menos”, disse.
O vereador Severino Coelho
(PR) disse que não se sentiu atingido com as declarações do padre. O vereador
encarou o fato como sendo extremamente democrático. O parlamentar entende que o
padre á uma autoridade, assim como o prefeito e juiz da cidade, como todos os
direitos de se expressar. “O padre Severino pode ser político, assim como o
policial, o evangélico e pode fazer um pedido, mas que atende nossos pedidos é
Deus. Padre Severino não me ofendeu”, acrescentou.
Severino Coelho disse que
o político deve está preparado para receber criticas. “Se eu não quiser receber
critica, saio da política. O político tem que está preparado para receber
criticas do padre, do pastor, do bispo, do papa e tudo quanto for sociedade”,
finalizou.
PBAgora