quinta-feira, 11 de março de 2010

'Canibal' argentino pega prisão perpétua por matar vítima e comer sua pele

NOTÍCIAS: 11/03/2010 - Mauricio Reyna Mulena foi considerado culpado de homicídio qualificado. Conhecido como 'canibal de Alvear', ele insinuou ter cometido mais crimes. Um homem conhecido como o "canibal de Alvear" foi condenado à prisão perpétua na província argentina de Mendoza, por ter matado um jovem com 29 facadas e comido um pedaço da pele onde o rapaz tinha uma tatuagem, informou nesta quarta-feira (10) uma fonte judicial. Mauricio Reyna Mulena foi considerado culpado de homicídio qualificado pela morte de Luciano Redemí, de 24 anos. "Uma alma a mais para mim... E não pensem que é a primeira alma que como. Só que sobre as outras ninguém tomou conhecimento", teria dito o acusado no momento do crime, segundo uma das testemunhas. O crime aconteceu em 7 de maio de 2006, na cidade de Alvear (oeste), quando o assassino, a vítima e outras três pessoas entraram sem permissão em um armazém com a intenção de beber vinho e roubar algumas ferramentas. Em um certo momento, enquanto bebiam vinho, o assassino acertou um soco em Redemí, fazendo-o cair. Em seguida, o chutou no rosto e desferiu 29 facadas na região do tórax. Em seguida, Mulena arrancou da vítima um pedaço de pele das costas, que tinha uma tatuagem, para depois comê-lo, o que lhe rendeu o apelido de "canibal". Durante o julgamento, soube-se que o acusado chegou a tirar outro pedaço de pele tatuada na região da perna do jovem, mas não o comeu. A promotoria, que pediu a prisão perpétua, sugeriu ainda que a tatuagem das costas teria sido arrancada quando Redemí ainda estava vivo, embora isto não tenha sido provado. Em 2008, os cúmplices foram condenados por encobrir o crime, enquanto o homicida permanecia foragido até que acabou sendo detido em janeiro de 2009, no bairro de San Telmo, em Buenos Aires, a mil quilômetros do local do crime. AFP/G1