PARAÍBA: 30/03/2010 - Apenas
uma ação na Justiça do Trabalho, ganha por um ex-funcionário, quase
deixou a Cagepa sem um centavo sequer nos cofres e sem condições de
pagar os salários deste mês. Para liberar parte do dinheiro, o atual
presidente da Cagepa, Alfredo Nogueira, teve que anexar documentos e
provar em juízo que a empresa experimenta um estado pré-falimentar.
Atendendo a reclamação trabalhista nº 0036100-85.1999.5.13.0006, a 6ª Vara do Trabalho de João Pessoa condenou a Cagepa a pagar nada menos que R$ 13 milhões, 368 mil e 957.32 ao senhor Josemir Vasconcelos de Castro.
Atendendo a reclamação trabalhista nº 0036100-85.1999.5.13.0006, a 6ª Vara do Trabalho de João Pessoa condenou a Cagepa a pagar nada menos que R$ 13 milhões, 368 mil e 957.32 ao senhor Josemir Vasconcelos de Castro.
O
problema para o Governo do Estado é que não pode sequer responsabilizar a
gestão anterior pela condenação. A ação foi movida em 1999, no segundo
governo de João Maranhão. Agora, a direção da Cagepa apresentou
documentos para pedir que a Justiça do Trabalho liberasse os milhões
bloqueados.
Em
seu despacho, a juíza Rita Leite Brito Rolim aponta que "a documentação
apresentada, a princípio, indica que a demandada se encontra,
atualmente, com dificuldade para administrar seus custos que seriam
muito superiores à sua arrecadação".A juíza ainda argumenta que a Cagepa
está "disposta a buscar uma solução conciliada para o litígio, sendo
função do Judiciário Trabalhista sempre prestigiar a conciliação".
Atendendo
aos apelos da direção da Cagepa, a juíza Rita Leite Brito Rolim decidiu
liberar R$ 12 milhões, 568 mil 957,32; mas manteve o bloqueio de R$ 800
mil, repassados ao reclamante como parte da sentença que lhe foi
favorável.
A
execução da condenação de mais de R$ 13 milhões foi confirmada no último
dia 04, assinada eletronicamente pela juíza Rita Leite Brito Rolim.
Pbhoje