SAÚDE: 11/03/2010 - A Paraíba já havia vacinado, até o início da tarde desta quinta-feira (11), 11.370 pessoas contra a gripe A (H1N1). Dados do Programa Nacional de Imunização mostravam que naquele momento o Estado era, no Nordeste, o que mais havia aplicado vacinas nesta primeira etapa da campanha, destinada aos profissionais de saúde e indígenas e que se encerra no dia 19 deste mês.
Confira calendário de vacinação no fim da notícia
A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica teve início na última segunda-feira e se estenderá até o dia 21 de maio, com a imunização de oito grupos definidos como prioritários. A população-alvo na Paraíba soma 1,75 milhão de habitantes. O Brasil deverá vacinar mais de 91 milhões de pessoas.
No Brasil, no ano passado, foram 42.989 casos graves, com 2.051 óbitos confirmados notificados pelos Estados. Desde o surgimento da nova gripe, a Paraíba registrou 26 casos da doença, com quatro óbitos confirmados por exame laboratorial, sendo o último, esta semana, de uma adolescente de 17 anos, residente em Patos, que estava internada em um hospital de Santa Rita, desde o dia 28, com síndrome respiratória aguda grave.
A adolescente estava grávida, perdeu a criança e morreu na última terça-feira. O resultado do exame foi enviado pelo Instituto Evandro Chagas na noite do mesmo dia e divulgado pela SES no dia seguinte.
Na Paraíba, a meta é imunizar, nesta primeira etapa, 12.716 índios que vivem em 30 aldeias do Estado e 37.770 trabalhadores de saúde, totalizando 50.486 pessoas. O coordenador de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Walter Albuquerque, avaliou esse início de campanha como muito positiva no Estado.
“Há Estados no Nordeste com uma população maior do que a nossa, no entanto nós estamos vacinando mais gente. Alcançaremos a meta se continuarmos realizando esse trabalho de forma conjunta: Estado, municípios e população”, afirmou. Para imunizar os índios e os trabalhadores da saúde, as SES e os municípios estão com equipes volantes de vacinadores visitando as unidades estaduais de saúde e aldeias.
Walter Albuquerque explicou que a partir da segunda fase não haverá equipes volantes de vacinadores. “As pessoas devem procurar um dos 1.007 postos de vacinação e unidades de saúde de todo o Estado. É importante levar um documento de identificação”, explicou.
Confira o cronograma da 1º semana de vacinação contra o H1N1 que será destinada aos profissionais:
12/03/2010 – Continuação do Hospital da Unimed e Hospital Edson
Ramalho; Instituto Cândida Vargas e Maternidade Frei Damião.
13/03/2010 – Continuação do Instituto Cândida Vargas e Maternidade Frei Damião; Hospital Arlinda Marques e Hospital Clementino Fraga.
14/03/2010 – Continuação do Hospital Arlinda Marques e Hospital
Clementino Fraga; Hospital de Guarnição; Hospital Samaritano e
Hospital São Luiz.
Confira o calendário geral de vacinação contra a gripe A (H1N1):
8 a 19 de março - Profissionais da Saúde
Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.
8 a 19 de março - Povos indígenas
População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
22 de março a 2 de abril - Gestantes
Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.
22 de março a 2 de abril - Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade
Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril - Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses).
Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
5 a 23 de abril - População de 20 a 29 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária.
24 de abril a 7 de maio - Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade)
O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
10 a 21 de maio - População de 30 a 39 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária.