Visivelmente observamos os artistas locais mais preocupados em delatar seu companheiro ao lado. Pouco se ouviu questionamentos em prol do ICA, cada um dos presentes aquela tão esperada assembléia proferiu acusações uns aos outros durante longos minutos aos quais lhes eram dados. Mauricio Buriti informou que desenvolveu trabalhos em João Pessoa de reestruturação do Espaço Cultural, Teatro Santa Roza e uma escola de música para crianças especiais.
Vez por outra Mauricio Buriti tropeçava ao pronunciar o nome da cidade de Cajazeiras, trocando por “Cazajeiras”, forte sintoma que os mensageiros do Estado, vieram ao Sertão apenas jogar água, nos ânimos dos movimentos culturais do interior com supostas promessas.
Parte da classe artística que compareceu ao Teatro Íracles Pires demonstrou trejeitos faciais com as fraquíssimas afirmativas vindas dos passivos “mensageiros”. Boa parte do tempo, o professor David Fernandes permaneceu de cabeça baixa, ouvindo as farpas trocadas pela classe em epígrafe, como quem tentava resumir ao máximo seus comentários. “Consultei dezenas de pessoas antes de vir aqui, não vim com decisões tomadas e sim para ouvir vocês, os produtores culturais locais”. Ele continuou dizendo: “Será criada uma divisão territorial entre as regiões do Estado. Grandes bandas, grandes grupos musicais ficarão de fora do nosso projeto, pretendemos centralizar os projetos culturais com artistas paraibanos, que terão seus cachês pagos, bem pagos, para que possamos valorizar o artista local”, finalizou o secretário adjunto de Cultura do Estado.
Porém, ao que diz respeito dos problemas encontrados no Teatro ICA, percebemos que vistas grossas foram por demais observadas na referida reunião. Não ficou ajustado nenhum tipo de contra ponto ou quaisquer que sejam outras providências de impedimento e/ou inadimplência por parte do Senhor Gilson Lacerda Pedroza, detentor dos direitos de exploração comercial de um bar existente no espaço de uma praça localizada ao lado do objeto em discussão. O teatro. Em rápida passagem pelo teatro, durante a tarde de hoje, quarta (3), presenciamos que uma nova obra estava sendo realizada, aproveitamos dos portões abertos e registramos por meio de fotografias. O Senhor Gilson que se fazia presente naquele momento nos respondeu que mais benfeitorias eram feitas, sem que perguntas, a ele foram feitas. Da redação