do governador José Maranhão (PMDB), por orientação do seu pai o prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu (foto), deve anunciar em breve sua saída do (PSB).
Léo Abreu explicou, ontem, segunda (15) ser contraditório pertencer a um partido que se aliou á pessoas “ele deixou subentendido ser o senador Efraim Morais e o ex-governador Cássio Cunha Lima” as quais ele e o próprio PSB sempre combateram.
- “Já conversei internamente com os membros do PSB de Cajazeiras (o presidente da legenda em Cajazeiras é Rivelino Martins uma das pessoas mais confiáveis de Ricardo Coutinho, esse rapaz ainda não se pronunciou qual posição tomar). Fiz ver que, na verdade, continuo aliado de um grupo político que vem desde 2004. O prefeito Ricardo Coutinho por uma questão pessoal, do projeto político dele se aliou com o (DEM) e outras pessoas “Cássio Cunha Lima” que tanto eu como ele, nos últimos seis anos, combatemos muito, inclusive, em Cajazeiras”, declarou o prefeito.
- “Os primeiros que levantaram em defesa da sua candidatura “de Ricardo” foram aqueles que nas duas eleições passadas estiveram contra a gente. Fizeram campanha contra. Fizeram o possível para que eu não ganhasse a eleição”. Ricardo Coutinho rompeu com o governador José Maranhão e já anunciou que é pré-candidato ao governo do Estado.
Disse ainda, que para evitar constrangimentos para ele próprio e para o prefeito Ricardo Coutinho, que é presidente estadual do PSB, deve deliberar, nos próximos dias, a saída do partido. Ao ser perguntado qual será sua nova legenda - Léo informou ter sido convidado por Maranhão para ingressar no PMDB, mas que também recebeu convites do PTB e PT. “Não há pressa. No momento apropriado vamos discutir isso”, afirmou.
Para o prefeito de Cajazeiras, no momento, o importante é manter o grupo político unido na cidade. (Que grupo?) “Desde 2004 vem dando certo e não faz sentido, agora, nos dividirmos ou eu abandonar todos os meus aliados (que contradição), que também são aliados do governador Maranhão e me acostar àqueles que me fazem oposição há tempos e defendem outra bandeira política. Fica contraditório”, disparou.
Contraditório é ser eleito por um partido no qual seu presidente estadual (Ricardo Coutinho) em meio a uma campanha na capital do Estado, tendo que matar um leão por dia e vir a Cajazeiras incontáveis vezes subir em palanques, defender suas idéias e hoje, ser esfaqueado pelas costas como fez o jovem marinheiro de primeira viagem, prefeito Léo Abreu, orientado politicamente pelo ex-deputado, ex-prefeito Antônio Vituriano de Abreu.
Observávamos em sua fala entusiasmada de projeção para o futuro ao lado de Ricardo com aparência casada, exausto das constantes vindas ao Sertão para dar seu apoio moral e trazer sua experiência a uma grande massa humana, que prestava atentamente todo falatório, nem mesmo a voz do ex-prefeito ecoava, estratégia de uma equipe contratada para que o mesmo nada falasse, deu certo. Após a vitória tomamos conhecimento por meio do próprio ex-prefeito, que uma empresa fora contratada para assessorar todos os passos de Léo e sua trupe política que o rodeava.
Da redação com ParlamentoPB
