André Tellis, coordenador do
Centro de Ensino e Pesquisa da Unimed JP, explica que medicações utilizar de
acordo com o quadro de cada paciente; tema será abordado no Simpósio "O
Enfrentamento da Covid-19: do Desafio às Conquistas", no dia 1 de agosto.
No maior estudo brasileiro
publicado até o momento, pesquisadores apontam que a hidroxicloroquina não tem
eficácia no tratamento de casos leves e moderados de covid-19. De acordo com o
cardiologista cardiologista André Tellis, coordenador do Centro de Ensino e
Pesquisa da Unimed João Pessoa, os protocolos com corticóides, antibióticos são
os mais adequados por serem cientificamente comprovados. Ele vai debater sobre
este assunto no “Simpósio Unimed João Pessoa - O Enfrentamento da Covid-19: do
Desafio às Conquistas’. O evento será realizado no dia 1 de agosto, das 8h às
17h, com participação exclusivamente online e transmissão pelo YouTube.
“O trabalho liderado por um
grupo de pesquisadores brasileiros que vem estudando diversas formas de tratar
a covid-19 foi mais que evidenciado que o uso da hidroxicloroquina. Além de não
ser capaz de alterar sintomas e mortalidade, também aumentou a incidência de
eventos cardíacos adversos. Ele faz parte de uma compilação que vem sendo feita
no Brasil, não só com esse medicamento, mas várias outras substâncias, como
ivermectina", aponta.
A pesquisa realizada pela
Coalizão Covid-19, foi revisada por outros cientistas e publicada no dia 23 de
julho, no "The New England Journal of Medicine". O grupo ainda conduz
outros oito trabalhos sobre o tema.
Segundo o cardiologista, os
tratamentos, com evidência, utilizados no momento são: o uso de corticóides
para pacientes que estão precisando de oxigênio e antibióticos para pacientes
com pneumonia. Além disso, há os tratamentos experimentais com plasma
convalescente.
De acordo com estudo
realizado por membros da Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar (SEFH), o uso
de corticosteróides a partir da primeira semana de hospitalização reduz em até
50% a mortalidade.
Já sobre a
hidroxicloroquina, o cardiologista destaca que há muito tempo os protocolos com
o remédio não são utilizados. “O próprio Ministério da Saúde diz que não há
evidências e em casos onde o paciente questionar o médico, precisa assinar um
termo de responsabilidade assumindo os riscos e a falta de benefícios do
medicamento”, explica.
Como participar - As
inscrições para participar do Simpósio Unimed João Pessoa são gratuitas e podem
ser realizadas até o dia 31 de julho, exclusivamente, na página do evento
(www.even3.com.br/simposiounimedjp), onde também pode ser consultada a
programação completa. As vagas são abertas para médicos, residentes, estudantes
de medicina e demais profissionais de saúde.
Durante o evento, os
internautas poderão conferir os bons resultados obtidos e as técnicas pioneiras
no combate à covid-19 utilizadas pela Unimed JP em seus clientes. A programação
abordará as estratégias que deram certo no enfrentamento à covid, fatores de
risco, manejo do paciente e o que esperar do mundo pós-covid. Os interessados
podem conferir mais informações no Instagram @simposiocovidjoaopessoa.
Serviço:
Simpósio Unimed João Pessoa
- O Enfrentamento da Covid-19: do Desafio às Conquistas
Data: 01/08/2020 (sábado)
Horário: 8h às 17h
Inscrições gratuitas:
https://www.even3.com.br/simposiounimedjp/ (até 31 de julho)
Transmissão online: YouTube
Unimed João Pessoa.
Assessoria