NOTÍCIAS: 25/08/2010 - De acordo com a auditoria, mesmo com a investigação em curso, as empresas de Santiago tentaram burlar a Receita Federal através da transferência de bens para terceiros. “Após a realização de várias diligências, fica claro que transcorrido alguns meses do início da ação fiscal, a empresa fiscalizada alienou um dos bens de sua propriedade”, relata o auditor Hamilton Sobral Guede.
Wilson Santigo é acusado de burlar a Receita Federal
A fraude fiscal de R$ 34,5 milhões atribuída às empresas
Construções e Incorporações Adrina Ltda. e Terradrina Construções Ltda.,
ambas pertencentes ao deputado federal Wilson Santiago (PMDB),
candidato ao Senado pela coligação “Paraíba Unida”, entre outras
irregularidades, mostra a tentativa de burlar a Receita Federal, através
da transferência de imóveis para terceiros.
A auditoria constatou ainda que este bem era considerado um lote de terreno situado à rua Índio Arabutan, quando na verdade no local encontrava-se a construção de um edifício com cerca de 45 apartamentos e com obra embargada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa.
O auditor, no seu relatório, acusa ainda o senhor José Wilson Santiago e a senhora Maria Suely Alves de Oliveira – esposa do deputado -, bem como a senhora Maria Nilda Santiago Silva (irmã de Santiago), todos considerados “responsáveis solidários” pelo desfalque tributário apurado, além de utilizar “interpostas pessoas”, conforme a página 33 do relatório.
Durante a inspeção fiscal, ficou constatado que em 08 de setembro de 2004 a auditoria tentou localizar João de Sousa Brito, sócio da empresa investigada e devedora de R$ 34,5 milhões, além de funcionário do gabinete do então deputado estadual Wilson Santiago.
E pasmem: o senhor João de Sousa Brito tinha como endereço o próprio canteiro de obras de construção e incorporação do Condomínio “Willian Ramon”, nome dado em homenagem, ao filho caçula do hoje candidato ao Senado Wilson Santiago.
Ou seja, o sócio da empresa Construções e Incorporações Adrina, João de Sousa Brito (assessor parlamentar do deputado Wilson Santiago), devedor de R$ 34,5 milhões não dispunha sequer de um modesto casebre para descansar, tendo que residir com os peões no canteiro de obra, em chão batido.
Veja, na íntegra, a continuação do relatório da Auditoria Fiscal que comprova o “rombo” de R$ 34,5 milhões praticado pelas empresas de propriedade do candidato ao Senado da República, Wilson Santiago (PMDB):
A auditoria constatou ainda que este bem era considerado um lote de terreno situado à rua Índio Arabutan, quando na verdade no local encontrava-se a construção de um edifício com cerca de 45 apartamentos e com obra embargada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa.
O auditor, no seu relatório, acusa ainda o senhor José Wilson Santiago e a senhora Maria Suely Alves de Oliveira – esposa do deputado -, bem como a senhora Maria Nilda Santiago Silva (irmã de Santiago), todos considerados “responsáveis solidários” pelo desfalque tributário apurado, além de utilizar “interpostas pessoas”, conforme a página 33 do relatório.
Durante a inspeção fiscal, ficou constatado que em 08 de setembro de 2004 a auditoria tentou localizar João de Sousa Brito, sócio da empresa investigada e devedora de R$ 34,5 milhões, além de funcionário do gabinete do então deputado estadual Wilson Santiago.
E pasmem: o senhor João de Sousa Brito tinha como endereço o próprio canteiro de obras de construção e incorporação do Condomínio “Willian Ramon”, nome dado em homenagem, ao filho caçula do hoje candidato ao Senado Wilson Santiago.
Ou seja, o sócio da empresa Construções e Incorporações Adrina, João de Sousa Brito (assessor parlamentar do deputado Wilson Santiago), devedor de R$ 34,5 milhões não dispunha sequer de um modesto casebre para descansar, tendo que residir com os peões no canteiro de obra, em chão batido.
Veja, na íntegra, a continuação do relatório da Auditoria Fiscal que comprova o “rombo” de R$ 34,5 milhões praticado pelas empresas de propriedade do candidato ao Senado da República, Wilson Santiago (PMDB):
Por Lino Costa