sábado, 13 de março de 2010

Até o nome de Jeová foi citado para compor a chapa com Ricardo Coutinho

PARAÍBA:13/03/2010 - O vereador Benilton Lucena (PT) foi irônico, ontem sexta (12), ao avaliar as declarações do vice-governador Luciano Cartaxo (PT) que todos os filiados, inclusive o parlamentar, terão que acatar a decisão do partido, quando ficar oficializado o apoio à reeleição do governador José Maranhão (PMDB). Ele defendeu o nome de Cartaxo para compor, como vice a chapa do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), pré-candidato ao Palácio da Redenção.

“Por que Luciano Cartaxo não pode ser indicado para compor como vice, a chapa do PSB?", questionou Benilton Lucena. Ele disse acreditar que o PT não terá vaga na chapa do governador José Maranhão que, segundo o petista, por diversas vezes declarou à imprensa que seu desejo é ter uma composição com uma liderança política de Campina Grande e não esconde o sonho de que seja o prefeito da cidade, Veneziano Vital do Rego.

Benilton reafirmou que seu grupo irá até o fim com nas convenções do partido com a tese de apoio ao projeto político do prefeito Ricardo Coutinho. Além de Cartaxo, ele citou outro nomes importantes que podem ser analisados e que têm condições de ser o vice de Ricardo, como o deputado federal Luiz Couto e os deputados estaduais Jeová Campos e Rodrigo Soares. “Até eu coloco meu nome à disposição”, ressaltou.

Na visão do vereador pessoense, a nova executiva estadual do PT, sob a presidência de Rodrigo Soares, tem demonstrado o interesse de abrir diálogo com todos os partidos da base aliada do Governo Lula e o PSB, neste caso, não está fora desse processo. “E por que fechar agora composição com uma legenda que não aceita indicar o PT como vice?”, indagou. Ele considera definir aliança agora muito prematuro e precipitado.

Benilton acredita que, a partir do momento que o PMDB não quer o PT como vice, muitos militantes e filiados terão uma visão contrària a essa coligação na majoritária. “Eu sou partidário e vou caminhar com a decisão que a executiva estadual estabelecer”, finalizou.

Por Paulo de Pádua