"Durante a campanha do deputado Rodrigo Soares, Jeová repetiu várias vezes que a intenção do grupo era construir um palanque para a ministra Dilma Rousseff. Mas, na entrevista que ele prestou essa tese cai por terra. Ele não diz que cabe ao (PT) ou à discussão interna do partido a colocação de sua candidatura a federal. Ele diz que depende somente do governador convencer Léo e Vituriano de Abreu a lhe apoiar. É uma prova de tudo que dissemos durante a campanha e da ingerência do governador nos destinos do (PT) da Paraíba", declarou Júlio.
A entrevista de Jeová Vieira Campos foi dada aos apresentadores Abrantes Júnior e Wilson Furtado na Difusora de Cajazeiras no final da manhã da última quarta-feira, depois de uma reunião com o governador José Maranhão em que ficou anunciado o rompimento em definitivo do prefeito de Cajazeiras, o médico Léo Abreu e seu pai Antônio Vituriano de Abreu com o deputado Jeová.
Naquela ocasião Jeová afirmou: "Se o governador José Maranhão não os convencer a votar em mim para deputado federal, já se sabe antecipadamente que sou candidato a deputado estadual. Não serei candidato a federal sem o apoio de Léo e Vituriano, inclusive convocando todos os amigos deles para votarem em mim. Ou eles fazem isso e mobilizamos todas as bases para dar a mim o que eles me devem, ou serei candidato a deputado estadual. Eu não tenho a condição política de jogar ao vento quem me apoiou e votou em mim. Fazer uma campanha para federal sem viabilidade política é abandonar quem votou em mim. Quem achar que deve nos abandonar que se prepare, pois pagará uma conta de alguma forma" e acrescentou; "meu coordenador é o governador Maranhão. “O que ele decidir eu aceito”, mediante tais declarações o superintendente do SEBRAE ficou perplexo com Jeová.
Da redação com Parlamentopb