Indagado quanto á traição de Cássio em apoiar RC, Cícero informou que de fato se sente traído mesmo; “precisamos ouvir o povo, precisamos andar pelo interior e ouvir as lideranças”, declarou o senador.
Logo no inicio da referida entrevista Cícero deixou claro que o encontro na cidade de Natal/RN em setembro do ano passado tudo ficou devidamente acertado que o partido o lançaria candidato ao governo do Estado, caso houvesse qualquer contratempo, o grupo tomaria novo rumo. Em entrevistas constantes as emissoras de rádio, Cícero desmentiu uma versão de Cássio que no encontro do (PSDB) em Natal, a direção nacional havia ouvido do senador que ele renunciaria ao projeto de disputar o governo do Estado. Cícero esclareceu não ter compreendeu a decisão contraditória tomada por Cássio e concluiu; “ele me pediu perdão por ter me mandado correr pelo interior da Paraíba, porém tinha colocado óleo diesel e bolinhas de gude, para eu correr em cima”, desabafou o senador satirizando a atitude do ex-governador.
Próxima quinta-feira (14), na capital pernambucana, os “caciques e índios” deverão sair de uma reunião que acontecerá com o presidente nacional do (PSDB), senador Sérgio Guerra e, de lá os pontos e vírgulas deveram ser ajustados em relação ao desentendimento entre Cícero Lucena, Cássio Cunha Lima e demais insatisfeitos aliados. Ao término da entrevista o interlocutor Helder Moura sinalizava bastante sagaz direcionando suas perguntas para um suposto “namoro” com Maranhão, mas o senador se mostrou firme e forte que permanecerá com seu projeto político, “sou um homem que acredita em Deus, tenho fé e vou até o fim”, finalizou. Da redação