NOTÍCIAS; 04/11/2010 - O
procurador geral de Justiça do Estado, Oswaldo Trigueiro, não é
político. Nem por isso deve deixar de se preocupar com a importância da
palavra empenhada.
No início do ano, quando levantou a tese de que o Ministério
Público Estadual iria cobrar que as prefeituras afastassem até o dia 31
de julho os servidores não efetivos em favor dos servidores oriundos de
concursos públicos, Trigueiro declarou que iria passar a cobrança para o
Estado logo em seguida.
Depois, em setembro, quando questionado sobre o tema, declarou que iria fazer a cobrança após o término das eleições.
Como o tempo não pára, chegou a hora de Trigueiro pôr em prática o
que anunciava. Não há, na escalada dos acontecimentos, mais tempo para
“se” ou “quandos”. O Ministério Público do Estado, como fiscal da lei
que é, tem a obrigação de cobrar do Estado o mesmo que cobrou das
prefeituras.
O dia 31 de julho passou, as eleições passaram. Agora é hora ver pelos dois olhos.
Por Luís Tôrres