domingo, 21 de novembro de 2010

Mailson diz em Cajazeiras que o melhor para a Cagepa seria a privatização

CIDADES: 21/11/2010 - O ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega participou de uma entrevista coletiva na tarde de ontem, sábado (20), na Câmara Municipal de Cajazeiras. Representantes de diversos veículos de comunicação sabatinaram o ex-ministro que respondeu sob vários assuntos desde sua trajetória como funcionário do Banco do Brasil, Ministro da Fazenda, e outras funções que assumiu ao longo de sua vida, bem como falou sob a atual situação monetária que vive o País.

Paraibano do município de Cruz do Espírito Santo, Mailson da Nóbrega iniciou sua carreira na agência do Banco do Brasil de Cajazeiras no ano de 1963. Foi um dos fundadores da Difusora Rádio Cajazeiras quando apresentava um programa aos domingos, e ainda foi fundador da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil). Sua raiz com a Terra do Padre Rolim vai mais além, pois, dois dos seus filhos nasceram aqui.

Teatro

Durante a coletiva, Mailson da Nóbrega fez um breve relato sob sua passagem por Cajazeiras. Revelou sua passagem pelo teatro como ator na peça teatral “O noviço” contracenando ao lado de outros artistas da cidade.

No Rádio
 
Na fundação da Difusora Rádio Cajazeiras, que antes funcionava apenas com alto-falantes, convidado por Mozart Assis e José Adelgides, Mailson da Nóbrega e um grupo de voluntários iniciaram uma programação no rádio mesmo sem nenhuma experiência profissional. Daí surgiu à ideia de um programa aos domingos denominado “Festival Popular do Domingo”. Na época, sem recursos disponíveis, Mailson cita que durante o programa colocava a BBC de Londres que era sintonizada na cidade trazendo informações sobre alguns assuntos internacionais.

O economista foi homenageado pela AC3 (Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados), e seguindo a programação participou da solenidade realizada no Cajazeiras Tênis Clube, oportunidade que fez o lançamento do seu livro.

Falando em tese, Mailson da Nóbrega diz ser favorável a privatização da Cagepa, e explica que dois aspectos favoreceria a evolução da empresa estatal. Primeiro eliminaria qualquer interferência politica e, além disso, atrairia o investidor privado.

Por Gutemberg Cardoso