CIDADES: 09/11/2010 – O dia de ontem, segunda (8), foi
por demais movimentado na “Terra do Padre Rolim”. Pela manhã, populares
envolvidos em ocupação de um imóvel pertencente ao Estado, foram á Prefeitura
numa tentativa de audiência por alguma autoridade para informá-los sobre como
proceder na continuidade da referida ocupação no Conjunto Pio X, na Zona Norte
de Cajazeiras.
Sem
uma posição por parte da Edilidade, o pequeno contingente que se formou, ficou intimidado
com á presença policiais militares, que desceram de uma viatura com armas em
punho, mas permaneceram de longe. Á tarde, por volta das 5hs00, cerca de cem
pessoas tomaram ás dependências do plenário da Câmara Municipal, para
reivindicar do Poder Legislativo, [na
verdade é o único que atende o povo] uma posição, a fim de dar continuidade
ao movimento e os caminhos legais para que a comunidade carente não seja acuada,
coagida pela polícia que fez ameaças no último domingo (7).
Na
Câmara, todos os vereadores e, inclusive o presidente daquele poder se mostrou
favorável em apoiá-los no intuito da legalização. Um documento fora
confeccionado ainda na Câmara na noite de ontem, que será enviado ao Senhor
Prefeito Leonid Sousa de Abreu, Ministério Público Estadual e demais
autoridades competentes para que os ocupantes não sejam surpreendidos por balas
perdidas, balas de borracha, spray de pimenta, homens do choque, canil da
Polícia Militar.
A
comissão formada por três vereadores: Moacir Menezes Filho, Chico Bianor e
Severino Dantas, mais três populares envolvidos no movimento; Maria Rocha,
Gilvan Alves Moura e Geralda Nascimento de Lira saíram bastante satisfeitos
pelo apoio.
Segundo informações não oficiais, representantes da CEAHP estarão durante o dia de hoje, terça (9), em Cajazeiras, para resolver problemas pendentes no município, dando gancho para levar estas novas questões á João Pessoa. Da redação
Segundo informações não oficiais, representantes da CEAHP estarão durante o dia de hoje, terça (9), em Cajazeiras, para resolver problemas pendentes no município, dando gancho para levar estas novas questões á João Pessoa. Da redação