terça-feira, 2 de novembro de 2010

Acusados de agressão a vereador em Desterro dizem ser inocentes

POLICIAL: 02/11/2010 - Genilso Ferreira da Silva, 28 anos, Eugênio Oliveira Lira 22 anos e José Gildes Alves, 29 foram presos na tarde dessa segunda-feira (01) depois de invadirem a casa e agredirem o vereador José Gonçalves da Silva (PDT), 62 anos, mais conhecido por Deda Fiscal, a mulher dele Maria de Aparecida Farias, o filho e também a nora do parlamentar.

Segundo os rapazes acusados da baderna na rua onde mora o vereador, eles estavam comemorando a vitória do governador eleitor Ricardo Coutinho em frente a casa do parlamentar quando foi agredido pela mulher do parlamentar a pedradas o que teria gerado a confusão.

De acordo com a mulher do vereador, um dos acusados teria realizado atos libidinosos e ameaçado estuprá-la, mas os acusados negam, um deles o Eugênio de Oliveira Lira foi agredido nas costas com uma facada e acusou o filho do vereador José Nildo F. Gonçalves, só que Nildo afirma que quem estava com a faca eram os eleitores que iniciaram a briga.

Os acusados foram trazidos para a delegacia de Patos para serem ouvidos, os três atribuíram as agressões ao desespero do vereador e dos familiares que apóiam o candidato derrotado José Maranhão do PMDB, "isso é puro desespero, a gente só queria comemorar!" Afirmou José Gildes.

Durante entrevista ao horaexata.com o Eugênio Oliveira Lira disse que o vereador teria oferecido R$ 150 reais para votar em José Maranhão, o vereador teria pago parte e daria o restante se o candidato fosse eleito, mas afirmou que apesar de receber o dinheiro não votou em Zé "Ele me deu R$ 50 e depois iria me dar o resto, mas eu disse a ele que não ia votar em Zé", afirmou Eugênio.

A polícia agora vai investigar os fatos para saber quem teria de fato iniciado a confusão, mesmo os acusados negando muitas pessoas presenciaram a confusão e algumas serão chamadas a depor.
A advogado do parlamentar, Valtércio Almeida afirmou que a família mesmo abalada vai levar o caso a frente e pediu justiça por um país menos violento e mais democrático.
Mônica Rodrigues/ HoraExata