

Em contra partida, o SINFUMC (Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras), distribui uma nota que diz:
Primeiro – A que ponto
pode chegar ás atitudes impensadas, portanto, intempestivas, abusivas de
um gestor público municipal, quando adota a prática do abduzir,
afastar-se de um compromisso documentado perante a categoria do
magistério, onde o próprio gestor fez propaganda na imprensa falada e
escrita do município d Cajazeiras e no restante do Estado da Paraíba,
até o dia 24 de janeiro de 2011. (Um dia antes de enviar o oficio)
Segundo – O prefeito de
Cajazeiras, outra vez pega carona nas práticas políticas de outros
governantes, que em seus estados, tratam a educação em segundo plano.
Tratando os professores na condição de uma força de trabalho sem muita
importância para o desenvolvimento do município. No entanto, o município
que ele administra é conhecido como terra da cultura.
Terceiro – Quando ele
busca a sombra da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para
“justificar” que já pagou o piso salarial ao magistério, na terra do
professor Inácio de Sousa Rolim. Significa em seus neurônios, células
nervosas do cérebro, nem de longe há a verdadeira vontade de reconhecer
os trabalhadores em educação como peça importante para alavancar o
conjunto da sociedade cajazeirense.
Quarto – Afirmar no oficio enviado a
presidente do SINFUMC, que não pode pagar os 20 % a partir de janeiro de
2011, por causa do aumento do salário mínimo é desconhecer que o FUNDEB
banca três vezes ao mês e trinta e seis vezes ao ano, os salários dos
professores.
Quinto – Alegar que,
está ressabiado desde 2009, por causa das contas da Prefeitura, a
exemplo dos precatórios e, que por isso não pode pagar os 20 % aos
professores, depõe contra os números apontados até dezembro de 2010, na
página do Banco do Brasil, na Internet. Uma vez que o Governo Federal
até então, foi muito bondoso com as prefeituras do Brasil,
principalmente as que recebem o FPM. Além disso, o presidente da
Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski afirmou que, a
receita para os municípios em 2011, chegará ao percentual de R$ 95,5
bilhões. Acrescido de 14% em relação ao ano passado que foi de R$ 83,1
bilhões. O valor mínimo nacional por aluno/a no da Prefeitura de
Cajazeiras, queira que o Governo Federal instale no edifício municipal a
Casa da Moeda e o Banco Central, para depois de um estudo, um
levantamento, uma planilha ou coisa similar possa conceder os 20% e o
piso salarial dos professores.
Sexto – O SINFUMC
informa e orienta o prefeito Leonid Souza de Abreu e demais da
assessoria, que em 2011, a prefeitura de Cajazeiras estará recebendo
concretamente R$ 12.374.895,33 do FUNDEM. Dividindo este valor por doze
meses, a cada mês o poder público disporá de R$ 1.031.241,27. Usando
corretamente 70% desse valor, para pagar aos 462 professores
mensalmente, a folha do magistério que até novembro de 2010, era de R$
610.963,94 com acréscimo de 20%, chegará a R$ 721.868,88. Como os
números não costumam mentir, vai sobrar para a manutenção das unidades
de ensino conforme reza a legislação federal R$ 309.372,38 por mês. Ou
seja, cai por terra á tese, as alegações do patrão público, apontadas no
oficio, enviado ao SINFUMC, negando, frustrando e revoltando o
magistério municipal. O sindicato lembra ao prefeito que, a folha de
pagamento só chegava aos 80% em 2010, devido ao excesso de contratações
na Secretaria da Educação.
Sétimo – Igualmente, se
o município está passando por dificuldades, segundo o oficio enviado a
nossa entidade de classe, onde vai arrumar dinheiro para fazer um
concurso público e depois contratar e pagar os novos servidores
efetivos? Se estiver em crise financeira por que há dezessete
secretárias nessa administração? Por que tanto gasto com combustível
entre 2009 e 2010? O prefeito afirma que está ressabiado, melindrado
desde 2009, e teme a Lei de Responsabilidade Fiscal, teme o TCE/PB e
demais da legislação pertinente. Então, dessa forma o gestor público
será apanhado pela legislação supracitada, pois a Lei Federal nº
11.738/08, manda pagar o piso salarial ao magistério brasileiro, no
vencimento e não na remuneração como está ratificado no oficio nº
017/11. Em nenhum instante por escrito ou verbalmente, o STF (Supremo
Tribunal Federal) disse que a legislação em debate é inconstitucional.
Portanto, o prefeito será responsabilizado posteriormente.
Oitavo – Para tentar
consolar a categoria do magistério, o prefeito, no final do oficio assim
se expressa. “Se por ventura for confirmada a previsão de aumento nos
recursos do FUNDEB para meados do em curso, convocaremos audiência com o
sindicato”. Faltou alguém da assessoria informar ao prefeito, que o ano
letivo poderia começar normalmente no dia 3 de fevereiro de 2011, caso
tivesse ocorrido o devido zelo ao que foi proposto na audiência de
outubro de 2010 e deliberado na assembléia do dia 19 de novembro do ano
passado. Assinam á referida nota toda a direção e, sem ressalvas.
Portanto, após realização da assembléia
da tarde de segunda (31), a categoria optou pela greve, pois sem o
compromisso do chefe do Executivo, o magistério permanecerá reunido na
sede do (SINFUMC). Não há data definida para a classe voltar ás salas de
aula, até porque o ano letivo iniciava no próximo dia três de
fevereiro. Outra informação obtida na referida assembléia, fora á
confecção de um documento notificatório, elaborado por todo corpo
docente local que será enviado ao ministro da Educação em Brasília,
informando a real condição que é tratada á classe, no interior
paraibano. O sindicato permanecerá ativo e no aguardo de uma posição por
parte do executivo cajazeirense. Da redação