Para
Vital Filho, o Brasil vive um momento de expansão, “pelo acerto político
da
valorização do turismo como atividade econômica”, lembrando que,
antigamente, o
país só tinha uma estatal que cuidava das ações de turismo. “Hoje
vivemos um
momento ímpar em relação ao crescimento do segmento, face a visão do
Presidente
Lula de criar um Ministério devidamente comprometido com o papel
fundamental do
turismo e sua representação dentro da economia brasileira”.
Ele
lembrou que o Brasil não dava importância ao turismo, apesar de possuir
destinos cobiçados pelo mundo todo. “A partir dos anos 80 o potencial
turístico
do país passou a ser mais notado e surgiram várias empresas do setor,
que até
hoje promovem as melhores viagens nacionais com grande quantidade de
pacotes.
Com isso, o turismo está cada vez mais em alta e a profissão do agente
de
viagens é bastante promissora”.
Para
Vital, o turismo pressupõe ter gente bem formada para atender e boa
infra-estrutura,
mas, sobretudo, um transporte eficaz, aéreo ou terrestre, para levar e
trazer o
turista ao seu ponto de destino. “O potencial de crescimento do turismo
brasileiro não tem sido desperdiçado e o futuro promete ser bastante
promissor”,
afirmou.
O Papel do Agente - Vital
disser
ainda que o Agente de Viagem é “um dos principais responsáveis do
segmento de
turismo, desempenhando um fundamental papel na cadeia econômica e
produtiva do
turismo, formando um elo indispensável, que faz a corrente do turismo
funcionar
como mecanismo econômico do Estado”.
Ele
disse que, para o Brasil ter, de fato, competência crescente na ciência
do
marketing turístico, é necessário garantir condições legais para que os
agentes
atuem como consultores de viagens, saindo muitas vezes da informalidade à
qual
estão submetidos. “A Associação Brasileira dos Agentes de Viagens – ABAV
tem
como um dos seus objetivos institucionais a formação dos agentes de
viagem”, lembrou.
Neste
contexto, Vital Filho destacou o a necessidade da aprovação do Projeto
de Lei
n.º 5.120, que propõe a regulamentação das atividades das agencias de
turismo;
e do Projeto de Lei 4078/08, que regulamenta o exercício da profissão de
agente
de turismo e cria o Dia Nacional do Agente de Turismo, a ser comemorado
em 24
de abril.
“Pela
proposta, para exercer a profissão será preciso portar diploma de curso
de
nível superior de bacharelado em turismo, ou certificado em curso de
nível
médio ou técnico, além de proteger quem já esteja vinculado diretamente
ao
exercício da profissão do agente que, antes da aprovação desta
regulamentação,
já contar pelo menos dois anos na atividade”, disse Vital Filho.
Profissionalismo e Ética - Vital
lembrou
que existem hoje, cadastrados no Ministério do Turismo, cerca de 11 mil
agências de viagens no país, cada uma delas com, no mínimo, três agentes
de
turismo. “O agente de turismo é o motor da dinâmica do mercado de
turismo, onde
o conceito e a prática da ética são fundamentais, devendo dessa forma
ser
valorizados e estimulados através da regulamentação da profissão”..
Ele
também lembrou recente participação no Congresso Brasileiro das Agências
de
Viagens e Feira das Américas - Abav, no Rio de Janeiro, a convite do
presidente
da Abav, Carlos Alberto (Kaká). “O presidente, sempre que tem
oportunidade,
divulga a forma indispensável dos agentes de viagens no engajamento
direto com
o turismo, e cobra, da mesma forma, a aceleração na liberação dos
investimentos
em infra-estrutura, mais transparência e menos burocracia no
desenvolvimento
dos projetos de governo”.
Ele
terminou o discurso citando o esforço do Ministro do Turismo, Luiz
Barreto para
estimular o mercado doméstico do turismo. “Os planejamentos e resultados
dos
últimos anos, com investimentos do governo federal, e as últimas ações
do
ministério do turismo mostram ao mundo um Brasil moderno, inovador e com
grande
potencial turístico, que gradativamente vai se destacando como um dos
principais segmentos da economia nacional”, disse.
ASCOM