quinta-feira, 3 de setembro de 2009

IBAMA revela que 98% das cidades da PB não tratam o lixo

PARAÍBA: 03/09/2009 – Imagem: Arquivo - Uma pesquisa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revela que 98% dos municípios paraibanos tem problemas com o lixo, que acabam tendo um destino irregular. Os dejetos são encaminhados para lixões a céu aberto ao invés de aterros sanitários. Segundo a representação do Ibama no Estado, apenas a Grande João Pessoa possui aterros dentro das exigências ambientais.

Entrevistado pelo portal G1, o procurador do órgão Bruno Faro informou não há nenhum tipo de tratamento nos lixões. Já nos aterros, são abertas valas que são constantemente fiscalizadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Sudema).

Faro ainda ressaltou que o município de Campina Grande tem a pior situação do estado. “Lá não existe aterro sanitário. O lixão fica muito próximo da rodovia. O caminhão chega e despeja o lixo lá. O Ministério Público já entrou com ações, mas ainda não foi vista nenhuma ação do município”, relata o procurador.

Além de Campina Grande, outros municípios deverão encaminhar projetos de criação de aterro sanitário. Eles serão encaminhados à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Sudema), que analisa e concede as licenças para execução dos aterros.

A diretora técnica da Sudema argumenta que o problema do lixo tóxico não é apenas na Paraíba. “A questão é nacional. O Brasil não possui lei que disciplina o gerencialmente do resíduo solido”, ressaltou.

O Ibama sugeriu aos municípios que se desenvolva um projeto em forma de consórcio, na qual dois ou mais municípios se unem e contratam uma empresa que fica encarregada de levar o lixo para um aterro que atenda às exigências ambientais. Fonte: G1