A Paraíba é o primeiro lugar
do Brasil em termos de aumento percentual de doação de órgãos, registrando
crescimento de 196,1%. Os estados do Sergipe (74,5%) e Rio Grande do Norte
(60,2%) ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira posição nacional no
crescimento percentual de doação de órgãos. Os dados foram apresentados pelo
governador João Azevêdo, nesta segunda-feira (10), durante o programa Fala
Governador, transmitido pela Rádio Tabajara em cadeia estadual e pelas redes
sociais do Governo.
Na ocasião, o governador
João Azevêdo comentou que esse era um setor que praticamente estava paralisado
no estado. “A Paraíba voltou a fazer transplante de coração depois de 10 anos.
Esse número é extraordinário e isso é fruto do esforço de toda equipe da saúde
no sentido de recriar essa coordenadoria de doação de órgãos, que deu esses
resultados e que levou a Paraíba ao primeiro lugar no Brasil em termos de
aumento percentual de doação de órgãos”, comemorou.
O governador ainda
aproveitou a oportunidade para agradecer aos familiares que autorizam a doação
dos órgãos de seus parentes. “Eu sempre agradeço àqueles que no momento de dor
têm, juntamente com seus familiares, dado a autorização para que seja possível
salvar outras vidas. Tenho certeza que cada um que faz isso está tendo um ato
de extrema dignidade e respeito para com os outros. Então fica a minha gratidão
a essas pessoas que permitiram que a Paraíba atingisse um número tão importante
percentualmente em termos de aumento de doação e de transplantes de órgãos”,
ressaltou.
Dados - Em 2020, a Central
de Transplante da Paraíba tem registrado um doador por semana. Entre os meses
de janeiro e fevereiro, foram seis doadores, sendo cinco de João Pessoa e um de
Campina Grande. Neste mesmo período, a negativa familiar para doação de órgãos
teve redução de 30% em relação a 2019. A negativa familiar é o principal motivo
para que um órgão não seja doado em todo país. A lista de espera do mês de
fevereiro de 2020 registra 390 pessoas que aguardam córneas; 239 rins; 11
fígados e um coração.
Secom