As placas, com o modelo adotado pelo Mercosul, terão itens
de segurança que vão permitir rastrear os carros
As regras para a troca das placas de veículos nacionais para
o novo modelo adotado no Mercosul deverá sofrer mudanças. Isso porque a
resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obrigava a troca até
o fim de 2023, está sendo revista.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) pelo
presidente do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício Pereira,
em uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos
Deputados.
Agora, a substituição da placa só vai ser exigida nas
transferências de veículos usados e na compra de carros novos. De acordo com o
ministro das Cidades, Alexandre Baldy, as placas terão itens de segurança que
vão permitir rastrear os carros, o que impede também a clonagem.
“A essência desta mudança é o combate ao crime, o combate ao
furto de automóveis, roubo de automóveis. A tecnologia abarcada neste novo
modelo de placas, que é o modelo do Mercosul, permite que haja rastreamento,
uma integração de tecnologias nesse modelo de placa que, além de todas essas
absorções, terá interfaceamento com as forças de segurança.”
A placa vai ser branca, com uma tarja azul na parte
superior, terá uma bandeira do Brasil no lado direito e a configuração das
quatro letras e dos três números vão poder ficar embaralhados aleatoriamente.
Além disso, a nova placa vai ter um chip e um código de leitura para facilitar
a identificação dos carros.
O presidente do Denatran, Maurício Pereira, disse que a nova
resolução deverá ser discutida pelo Contran no dia 10 de maio. Segundo ele, a
nova placa terá um valor menor que a antiga, que hoje custa em torno de R$ 150
e R$ 200 o par.
Por Cintia Moreira