“Nesta quarta-feira (04),
o Brasil vai estar diante de um debate. Ou seja vamos ver se o Supremo Tribunal
Federal (STF) vai resolver ser o guardião e defensor da Constituição Federal ou
se, infelizmente, vai ceder às pressões da burocracia judicial que quer limitar
um direito universal que é a presunção de inocência, que não é um direito desta
ou daquela pessoa, mas, o princípio da inocência”, disse hoje (03), o deputado
estadual Jeová Campos.
O parlamentar se referia ao julgamento do habeas corpus
que poderá garantir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
que foi condenado pelo Tribunal Regional
Federal da Quarta Região (TRF-4), com uma pena de 12 anos e 1 mês de prisão, em
regime fechado, no processo do tríplex do Guarujá (SP).
Então não tem como aplicar uma pena precocemente porque é preciso
assegurar os recursos que são uma garantia inalienável, irrenunciável, é
preciso que se respeite o transito em julgado como consequência natural do
princípio da inocência”, argumenta Jeová.
Ainda segundo Jeová, não
se trata, neste instante, de fazer a defesa desta ou daquela pessoa. “Seja Lula
ou qualquer outro, o que é preciso é defender um princípio universal de
Direito, que é o princípio da inocência, por isso, esperamos que amanhã, o
Supremo Tribunal Federal tome a decisão correta no habeas corpus do
ex-presidente Lula, no sentido de que a execução de qualquer pena que lhe for
imposta só possa acontecer depois de vencido todos os prazos e todos os
recursos, o chamado trânsito em julgado. Esperamos por Justiça e clamamos por
Justiça e, sobretudo pelo respeito a Constituição Federal em seu artigo 5º”,
finaliza o deputado.
Assessoria