Metodologia está sendo
testada também em outros quatro estados: Espírito Santo, Bahia, Goiás e Alagoas
Vinte e três alunos de
cidades da Região Metropolitana de Fortaleza fazem parte de uma das primeiras
turmas do Novo Ensino Médio, como parte do projeto piloto do Ministério da
Educação (MEC) em parceria com o SESI e SENAI do Ceará. O projeto integra o
novo Ensino Médio com a formação técnica e profissional, o que vai permitir
formar jovens na área de Eletrotécnica.
De acordo com a
coordenadora pedagógica do SESI, Danielle Santos, os alunos podem ter acesso a
um currículo organizado por áreas de conhecimento e não por disciplinas. “Nós
temos a base comum (BNCC), que ficou por áreas do conhecimento. Nós trabalhamos
com as quatro áreas e fazemos a integração com o curso de Eletrotécnica. O
curso que os meninos estão vivenciando hoje é na área de energia, mas com o
foco em Eletrotécnica. A gente funciona de segunda à quinta com as áreas e, na
sexta-feira, eles têm aulas sobre Eletrotécnica, mas tudo integrado”, explicou.
O estudante Yuri Marques,
de 15 anos, é um dos participantes do novo modelo de ensino e conta que, além
da metodologia, uma das principais novidades é a interação com a tecnologia,
que estimula os estudantes a colocarem em prática os aprendizados teóricos. “A
gente aprende mais fácil saindo da sala, indo para outros campus, como as salas
temáticas, tanto a de matemática, como a do Google. É muito bom interagir com a
tecnologia porque a gente não tinha isso antes, é novo. E é uma maneira muito
boa de aprender que facilita nosso aprendizado”, disse.
O engenheiro mecânico e
agora deputado Federal Danilo Forte, do DEM do Ceará, também aprovou a
iniciativa no estado. “Eu acho muito importante, porque dá ao jovem uma
perspectiva de formação profissional e, principalmente, aqui para nós que
estamos avançando muito na área de geração de energia eólica e solar. Então,
acredito que a iniciativa é louvável, aumenta o interesse do jovem pelo
aprendizado e lhe garante uma profissão que dará uma oportunidade de ter uma
vida futura com dignidade”, ressaltou.
Além do Ceará, o projeto
está sendo testado também em outros quatro estados: Espírito Santo, Bahia,
Goiás e Alagoas. Ao todo, 150 alunos adotarão a metodologia ao longo de três
anos.
Por Cintia Moreira