Eram investigados no
inquérito Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim, Roberto Balestra, Jerônimo Goergen,
Eduardo da Fonte, Mario Negromonte Júnior e Waldir Maranhão.
O ministro Edson Fachin do
Supremo Tribunal Federal) decidiu arquivar investigação sobre sete
parlamentares do Partido Progressistas (PP) e que envolviam repasses da
empreiteira Queiroz Galvão ao diretório da legenda nas eleições 2010,
investigados pela Operação Lava Jato.
O inquérito apurava o
repasse de R$ 2,74 milhões “sob o disfarce de doações eleitorais oficiais” do
grupo Queiroz Galvão ao diretório nacional para distribuição aos parlamentares candidatos
à reeleição pelo PP.
Com a decisão, não serão
mais investigados nesse inquérito os deputados Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim,
Roberto Balestra, Jerônimo Goergen, Eduardo da Fonte, Mario Negromonte Júnior e
Waldir Maranhão, que hoje está no PSDB.
Aguinaldo Ribeiro, Eduardo
da Fonte e Arthur Lira e o senador Ciro Nogueira (PI) continuam sendo
investigados por um outro repasse, de R$ 1,6 milhão envolvendo um suposto
contrato fictício realizado em 2011. Nesse caso, Fachin concedeu prazo de 60
dias para que sejam feitas diligências pela Polícia Federal.
O pedido foi feito pela
Procuradoria Geral da República, que argumentou que não havia indícios mínimos
de prova para manter a investigação.
Também a pedido da PGR,
Fachin determinou o envio das investigações o vice-governador do Rio de
Janeiro, Francisco Dornelles, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. À
época dos fatos investigados, ele era presidente nacional do PP.
Segundo a Procuradoria,
ele não tem foro privilegiado no Supremo, e a investigação deverá continuar na
segunda instância da Justiça Federal.
G1