quinta-feira, 26 de abril de 2018

Proibir a visita do médico de Lula é uma violência inaceitável afirma deputado sobre a mais recente decisão da juíza Lebbos


Depois de negar a visita humanitária do prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, de 87 anos, que denunciou um estado de exceção no Brasil, e também do Frei Leonardo Boff, além de barrar dezenas de pedidos de visita ao ex-presidente Lula, a juíza de Curitiba, Carolina Moura Lebbos, na opinião do deputado estadual Jeová Campos, passou dos limites. “Isso é uma violência inaceitável e não podemos calar diante das atrocidades que estão cometendo com Lula, a começar por uma prisão que não se justifica, até a perseguição cruel e desumana. Tudo tem limites”, destacou o parlamentar.

Essa juíza que é responsável por quem visita ou não, na prisão, o ex-presidente Lula, de acordo com o deputado, não está levando em consideração o que estabelece a legislação sobre o direito dos presos em receber visitas e tem um argumento que não se sustenta, pois ela afirma que  “o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais’. “Ai eu pergunto: o que prejudica o direito de visitas aos demais detentos a simples solicitação de visitas ao ex-presidente?”, questiona Jeová.

“Ao agir assim, isolando Lula, fica mais que evidente que estamos vivendo em um estado de exceção e que o ex-presidente hoje é um preso político”, destaca Jeová, lembrando que a magistrada também não autorizou a visita dos governadores do Nordeste que foram à Curitiba prestar solidariedade ao ex-presidente e que também quer barrar a ida de uma comissão de deputados para vistoriar a Superintendência da PF (Polícia Federal), em Curitiba, onde Lula é mantido preso.

Foram também negados os pedidos de visita da ex-presidente Dilma Rousseff, da presidente do PT, Gleyse Hoffman, do vereador paulistano Eduardo Suplicy, do presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o presidente de seu partido, o ex-ministro Carlos Lupi. “É preciso reagir à altura de tantas arbitrariedades”, finalizou Jeová Campos.



Assessoria