Aconteceu nesta quarta-feira (08) em Patos uma reunião envolvendo técnicos de vigilância epidemiológica dos municípios e da rede hospitalar da 6ª Regional de Saúde, com foco no monitoramento dos indicadores que norteiam as programações da vigilância epidemiológica do SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade, SINASC - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Sobre a alimentação dos dados desses sistemas, Josefa Ângela Pontes de Aquino, supervisora de ações clínicas e análises epidemiológicas da SES-PB, diz que é necessário a qualificação de pessoal para manter as informações precisas e atualizadas, algo que não vem sendo feito à risca, deixando a desejar, não apenas na Paraíba, mas em nível de Brasil.
“Nosso papel aqui é de orientar, capacitar, mas, por uma série de razões que não temos conhecimento, a alimentação dos dados está sendo inconsistente. Estamos tendo uma boa cobertura, mas a qualidade da informação no Brasil como um todo não tem a qualidade necessária”, comenta Ângela.
Ela explica que os dados gerados nos sistemas são imprescindíveis para a programação de políticas públicas. Argumenta que é preciso saber quem morreu, de que morreu, em que circunstância, a situação dos nascidos vivos, inclusive isso faz parte dos indicadores do objetivo do milênio, que é a redução da taxa de mortalidade infantil, redução da taxa de mortalidade materna e outros indicadores que tem que se trabalhar a redução. São esses dados que norteiam as políticas públicas em cada município.
Doenças cardíacas são a principal causa de morte na paraíba, seguida de neoplasias (câncer) e em terceiro causas externas, com adultos e jovens vindo a óbito em grande escala por causas diversas.
Assessoria