Jovens, adultos, velhos e
crianças, políticos, representantes dos movimentos sociais, de centrais
sindicais, donas de casa, estudantes e trabalhadores, foram neste sábado (10),
às ruas de várias cidades do país protestar contra o governo do presidente
interino Michel Temer. Na Paraíba, o ato denominado "Fora Temer, Não ao
Golpe, Nenhum Direito a Menos", aconteceu em cinco cidades, sendo a
manifestação de João Pessoa a que reuniu um maior número de participantes. As
cidades de Campina Grande, Cajazeiras, Areia e Sousa também mobilizou muita
gente que atendeu o chamado da Frente Brasil Popular e do movimento Povo Sem
Medo para realização do ato político/cívico/cultural. O deputado estadual Jeová
Campos (PSB) foi um dos que engrossou as fileiras contra o golpe no ato realizado
na capital paraibana.
Acompanhado do deputado
Frei Anastácio e de representantes sindicais, Jeová percorreu várias ruas do
centro da cidade e se encantou com o entusiasmo de quem participou do ato.
“Todos estão aqui espontaneamente para externar, de forma pacífica, a
indignação de ver o nosso país sendo governado, mesmo que interinamente, por um
grupo político golpista, que não respeita a democracia e que afronta o Estado
Democrático de Direito. É uma manifestação que nasce com o povo, é fortalecida
pela maioria da população e que ganha cada vez mais forças porque emana
naturalmente de um sentimento de Justiça, no sentido mais amplo da palavra”,
afirma Jeová.
A concentração do ato em
João Pessoa aconteceu no começo da tarde, em frente ao Colégio Lyceu Paraibano,
de onde os manifestantes saíram em passeata percorrendo várias ruas do centro
da cidade, portando bandeiras, instrumentos musicais, faixas e cartazes. “Além
do protesto contra o golpe, que afastou uma presidente eleita pelo voto popular
sem que ela seja ré em nenhum processo, estamos aqui para dizer não as
propostas de um governo golpista que mexem na estrutura econômica de atenção à
saúde do país, abrem setores-chave da economia, como o pré-sal, mexe em
programas sociais e tira direitos dos trabalhadores, entre outros desmandos e
retrocessos", disse Jeová.
Assessoria