De
paraquedas - Em vésperas de eleições municipais, já tem se
tornado uma rotina, o aparecimento de candidatos a prefeito do tipo copa do
mundo, em alguns municípios da Região do Alto Piranhas. Geralmente são os
filhos da terra que migram para São Paulo ou outras cidades ganham “uns
trocados” e aparecem como salvadores, prometendo mundos e fundos, ávidos de
poder.
De
paraquedas 2 - O método mais usado por estes
“emergentes” é o de patrocinar churrascos, festas e as tradicionais promessas
de que não vai faltar emprego nem benesses para seus aliados e “patrocina” os
descontentes com as atuais gestões para divulgar suas candidaturas. Poucas são
os que vingam, mas a “muvuca” já começou.
Aprovação -
Foi feita uma pesquisa recentemente no município de Joca Claudino e uma das
perguntas era se a povo aprovava a mudança do nome de Santarém para Joca
Claudino e o resultado ultrapassou os 70% de aprovação. Nesta pesquisa tem
novidades sobre o processo sucessório no município.
A
cria e o criador - Até recentemente, formavam um par
inseparável: era como se fossem a cangalha e a caçamba, ou o anzol e a linha,
mas como o poder cega e embriaga não deu outra: a criatura queria o lugar do
criador. Resultado: romperam. Esta curta história tem muitos protagonistas em
Cajazeiras, e dois deles se esmeram e são especialistas, ultimamente, na arte
de trocar “farpas”.
A
cria e o criador 2 - A eterna troca de “delicadezas” entre
Carlos Antônio e Adjamilton Pereira pode até afastá-los de um íntimo convívio
desde os tempos em que um era o prefeito e o outro seu fiel secretário (que
jogava em todas as posições), mas os dois só não têm conseguido se separar de
alguns processos na justiça, onde respondem solidariamente. Os profetas da
política cajazeirense preveem que irão no futuro se misturarem de novo e dizem
mais que um é apaixonado pelo outro. Tudo é uma questão de tempo.
Não
é candidato - Antônio Vituriano de Abreu, ex-prefeito
de Cajazeiras, ex-deputado estadual e federal, além de ser médico está
concluindo o Curso de Direito na capital do estado e brevemente estará lançando
um livro onde conta a saga da Família Abreu, tem proclamado aos quatro ventos
de que não será candidato a prefeito de Cajazeiras, mas se tiver uma brecha…,
quem sabe?
75
almas - O município de Cachoeira dos Índios tem lutado muito
para conseguir passar do patamar de 0,06 para 0,8 e passar a ter direito de
ampliar os recursos do seu FPM. Segundo estimativa do IBGE Cachoeira dos Índios
tem uma população de 10.114 habitantes e para passar para 0.8 teria que
alcançar 10.189 habitantes. Cachoeira recebe o FPM igual a um município com
apenas dois mil habitantes.
75
almas 2 - O município de Cajazeiras poderá ceder uma pequena
área de seu território, cujos habitantes têm todas suas atividades,
assistências e benefícios em Cachoeira dos Índios. Anexação ou cessão de parte
de um território entre municípios deve ser um processo doloroso, principalmente
quando se trata de relacionamento com o IBGE. Só resta ao prefeito Bodinho
proibir em Cachoeira dos Índios o uso de camisinha e de anticoncepcionais e
incentivar a molecada a transar atrás do cemitério até nascerem mais 75 almas e
dar um prêmio por produtividade.
Que
crise? - O município de Poço de José de Moura poderá servir
de exemplo para todo o país de como fugir da crise em que vive hoje o Brasil,
ao promover uma grande festa, animada com uma renomada banda de forró. A banda
teria sido 60 mil reais e a estrutura da festa teria sido patrocinada por
empresários em troca da exploração dos serviços de bares e alimentos. Tem gente
de olho no SAGRES.
Violência
-
A cidade de Cajazeiras que há pouco tempo foi agraciada como a cidade da região
com o menor índice de violência, nos últimos meses perdeu esta posição e só
este ano já mataram cerca de sete pessoas e mais uma dezena de tentativas de
homicídios, além de ser campeã na apreensão de quilos de maconha e cocaína.
Violência
2
- Uma das causas do aumento da violência estaria ligada ao tráfico e consumo de
drogas. Vale ressaltar que em algumas ruas de Cajazeiras, depois das dez horas
da noite, são tomadas pelos traficantes e os ávidos usuários. Comenta-se nos
bastidores que em Cajazeiras tem mais de 200 bocas de fumo. E a policia? Aí é
outro detalhe, até porque os traficantes têm um domínio da situação maior que
ela.
Jornal Gazeta do Alto
Piranhas