SINFUMC – A CONTABILIDADE
E A CONTROLADORIA PÚBLICA MUNICIPAL
“Mata o próximo quem lhe
tira os meios de vida, e derrama sangue quem priva o operário de seu salário”.
(Eclesiástico 34,22)
Caro servidor municipal
efetivo da Prefeitura de Cajazeiras, conta – nos a história que, desde o ano
3.000 a.C, os sacerdotes sumerianos da antiga região mesopotâmica, o Oriente
Médio hoje (Síria,Iraque, Kuait, Irã, etc); já sabiam manusear o dinheiro público com muita
responsabilidade, pois os recursos eram
oriundos dos impostos pagos pelo povo daquela região e arrecadados ora pela realeza, ora pelas
autoridades religiosa. Ou seja, os sacerdotes sumerianos já sabiam a diferença
entre arrecadar, gastar, investir e acumular dinheiro, visando enfrentar as
dificuldades impostas pela natureza e aquelas “inventadas pela natureza humana
que administrava a coisa pública e consequentemente, o dinheiro do povo”.
Vale salientar que,
naquele tempo não era preciso nenhum dos sacerdotes sair do território
mesopotâmico, em busca de qualificação contábil em outras plagas, recebendo por
isso gordas gratificações!
Isto posto, voltamos o
nosso olhar para o território onde os antigos, disseram que aqui, “Ensinaram a
Paraíba a Ler e Contar”.
Nesse torrão, você
servidor municipal efetivo, tenta receber a quase 2.920 dias, uma dívida
salarial dupla que tramita na justiça paraibana, com sentença favorável
proferida em duas instâncias, onde os contabilistas e controladores da coisa pública
municipal evitam de todas as formas jurídicas inapropriadas para o feito,
impedir que você receba, alegando a não existência de recursos suficientes para
a quitação da dívida. Mas, ao mesmo tempo essas autoridades entram em
contradição ao contabilizar perante o TCE/PB, que “investiram” durante 294 dias
de 2016, com servidores comissionados e contratados R$ 4.579.681,48! Esclarece o SINFUMC que, a dívida de 2008,
que está para ser bloqueada, é de apenas dois milhões de reais. Então, o
sindicato pergunta: como os sacerdotes da contabilidade pública cajazeirense
poderão convencer a justiça paraibana, que não houve e nem há dinheiro para
fazer esse pagamento?
Outro detalhe importante nessa peleja jurídica
a ser rememorado são os valores pagos aos comissionados e contratados nos anos
anteriores pela a atual administração. Observem: ano 2013 R$ 5.497.626,24/ ano
2014 R$ 9.738.814,94/ ano 2015 R$ 8.132.713,55/ ano 2016 até o mês de agosto R$
4.579.681,48. Total até esse instante, R$ 27.948.836,21.
Por onde andava a
controladoria municipal durante esse período, que não teve a devida
responsabilidade, objetivando frear essa farra com o dinheiro do povo?
Perguntar não é crime, nem é pecado…
Os números exibidos são
enfáticos, por eles os associados do SINFUMC perceberão sem muito esforço, que
não faltou dinheiro para quitar a dívida em comento, faltou responsabilidade
das autoridades que manusearam o erário público nesse período.
Cajazeiras/PB, em 21 de
Outubro de 2016.
A DIRETORIA DO SINFUMC