sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SINFUMC – A contabilidade e a Controladoria Pública Municipal

SINFUMC – A CONTABILIDADE E A CONTROLADORIA PÚBLICA MUNICIPAL

“Mata o próximo quem lhe tira os meios de vida, e derrama sangue quem priva o operário de seu salário”. (Eclesiástico 34,22)

Caro servidor municipal efetivo da Prefeitura de Cajazeiras, conta – nos a história que, desde o ano 3.000 a.C, os sacerdotes sumerianos da antiga região mesopotâmica, o Oriente Médio hoje (Síria,Iraque, Kuait, Irã, etc); já sabiam manusear  o dinheiro público com muita responsabilidade, pois  os recursos eram oriundos dos impostos pagos pelo povo daquela região e  arrecadados ora pela realeza, ora pelas autoridades religiosa. Ou seja, os sacerdotes sumerianos já sabiam a diferença entre arrecadar, gastar, investir e acumular dinheiro, visando enfrentar as dificuldades impostas pela natureza e aquelas “inventadas pela natureza humana que administrava a coisa pública e consequentemente, o dinheiro do povo”.

Vale salientar que, naquele tempo não era preciso nenhum dos sacerdotes sair do território mesopotâmico, em busca de qualificação contábil em outras plagas, recebendo por isso gordas gratificações!

Isto posto, voltamos o nosso olhar para o território onde os antigos, disseram que aqui, “Ensinaram a Paraíba a Ler e Contar”.

Nesse torrão, você servidor municipal efetivo, tenta receber a quase 2.920 dias, uma dívida salarial dupla que tramita na justiça paraibana, com sentença favorável proferida em duas instâncias, onde os contabilistas e controladores da coisa pública municipal evitam de todas as formas jurídicas inapropriadas para o feito, impedir que você receba, alegando a não existência de recursos suficientes para a quitação da dívida. Mas, ao mesmo tempo essas autoridades entram em contradição ao contabilizar perante o TCE/PB, que “investiram” durante 294 dias de 2016, com servidores comissionados e contratados R$ 4.579.681,48!  Esclarece o SINFUMC que, a dívida de 2008, que está para ser bloqueada, é de apenas dois milhões de reais. Então, o sindicato pergunta: como os sacerdotes da contabilidade pública cajazeirense poderão convencer a justiça paraibana, que não houve e nem há dinheiro para fazer esse pagamento?

Outro detalhe importante nessa peleja jurídica a ser rememorado são os valores pagos aos comissionados e contratados nos anos anteriores pela a atual administração. Observem: ano 2013 R$ 5.497.626,24/ ano 2014 R$ 9.738.814,94/ ano 2015 R$ 8.132.713,55/ ano 2016 até o mês de agosto R$ 4.579.681,48. Total até esse instante, R$ 27.948.836,21.

Por onde andava a controladoria municipal durante esse período, que não teve a devida responsabilidade, objetivando frear essa farra com o dinheiro do povo? Perguntar não é crime, nem é pecado…

Os números exibidos são enfáticos, por eles os associados do SINFUMC perceberão sem muito esforço, que não faltou dinheiro para quitar a dívida em comento, faltou responsabilidade das autoridades que manusearam o erário público nesse período.



Cajazeiras/PB, em 21 de Outubro de 2016.

A DIRETORIA DO SINFUMC