terça-feira, 4 de outubro de 2016

Gessner Caetano ainda aguarda indenização milionária na Paraíba

O médico e empresário bem sucedido, Gessner Caetano (na foto com filho, nora e netas), de raízes familiares em Patos e Campina Grande é sinônimo de tradição, inocentado há duas décadas pela Justiça no rumoroso caso da troca de votos por veículos na campanha eleitoral de 1994, ainda aguarda celeridade da mesma Justiça e o julgamento de ação de R$ 36 milhões que impetrou contra o Governo Federal visando à indenização. “Foram imensas perdas e danos causados a mim pelo absurdo envolvimento do meu nome no caso”, disse Caetano.
A título de ilustração, o que se denomina “perdas e danos”, é a estimativa dos prejuízos que ao credor resultaram de não haver o devedor cumprido a sua obrigação; ou provenham da efetiva diminuição do patrimônio do credor, dano emergente; ou de não se haverem realizado os lucros, que do cumprimento lhe deviam resultar, lucro cessante. Por outras palavras: dano emergente é o que já era nosso e perdemos, ao passo que lucro cessante é o que se deixou de ganhar.
PARA ENTENDER O CASO
Na campanha eleitoral de 1994, todas as pesquisas de opinião pública indicavam que Gessner Caetano, então candidato a deputado federal, estava entre os três mais votados, mas, como o caso explodiu a 17 dias da eleição, ele não teve tempo suficiente para provar sua inocência — o que faria pouco tempo depois —, os seus votos foram anulados.
O caso também prejudicou a então candidata ao cargo de Governador, ex-primeira-dama do Estado e ex-deputada federal Lúcia Braga, apoiada por Gessner e que, quando a denúncia surgiu, estava nas pesquisas eleitorais com 13 pontos de vantagem sobre seu opositor mais forte.
MaisPB