Matéria
que deu ampla repercussão na edição do último domingo (10/01), editada pelo Jornal
da Paraíba, tem causado grande dor de cabeça ao ex-prefeito de Cajazeiras,
Carlos Antônio Araújo de Oliveira (DEM), pois, o mesmo e seu fiel escudeiro
Mário Messias Filho, o “Marinho”, que está preso sob acusação de ser um dos
mentores e líder de uma quadrilha, que desviou mais de R$ 18 milhões de reais,
com licitações fraudulentas em diversas prefeituras da região e, inclusive, à
Prefeitura de Cajazeiras – que foi intitulada “Operação Andaime”, também
estariam, segundo o referido jornal – envolvidos em lobby e fraudes no Detran da Paraíba.
A
denúncia foi encaminhada ao Ministério Público e, indica um suposto esquema que
provocaria prejuízo em torno de R$ 800 milhões ao Estado, pois, um calhamaço de
documentos contidos em denúncia endereçada ao Ministério Público Estadual a que
o Jornal da Paraíba teve acesso mostra que as últimas suspeitas de corrupção no
Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran) são só a ponta do ‘iceberg’.
Os
documentos apontam para um suposto esquema com a intenção de fraudar os cofres
públicos em mais R$ 800 milhões por ano. O órgão nega as acusações endereçadas
à Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade
Administrativa do MPPB e, que o ex-prefeito de Cajazeiras estaria envolvido através
de manobras de operação para o credenciamento da empresa Taos Brasil Vistoria
Veicular Ltda., com sede em João Pessoa, onde o sócio que assina os
requerimentos da referida empresa é um sócio/proprietário da empresa Rede Net
Comércio Serviços de Tecnologia Ltda., com sede em Cajazeiras e que presta
serviços à Prefeitura da Terra do Padre Rolim, que um servidor do município é o
gerente da confiança do ex-prefeito.
Agindo
em defesa própria, Carlos Antônio atribuiu a veiculação da matéria a inimigos
políticos e questões pessoais, pois, ele chegou a afirmar que não conhece o
empresário que responde pela empresa que presta serviços de Internet à
prefeitura. Ainda de acordo com o ex-gestor, o mesmo entrará com representação
judicial em desfavor dos caluniadores que estão tentando macular sua imagem. O
esquema descrito relaciona um verdadeiro exército para a legalização da atuação
da Taos Brasil, inclusive com o pagamento de propina e uso de lobistas.
Da
redação
Com
Jornal da Paraíba