O senador Veneziano Vital do
Rêgo (PSB-PB) questionou a Medida Provisória 927, editada pelo Governo Federal,
que altera uma série de regras trabalhistas durante a pandemia de coronavírus,
mas ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro teve um momento incomum de
sensatez ao ceder às pressões populares e do Congresso Nacional e revogar
trechos dessa mesma MP, a exemplo do que suspendia os salários dos
trabalhadores por 4 meses.
“Bolsonaro, num momento
único e incomum de sensatez e após as críticas da população e do Congresso,
resolveu desistir desta MP, que iria trazer um grande prejuízo aos
trabalhadores, já extremamente prejudicados com este momento atual”, destacou o
senador paraibano.
Veneziano também lamentou o
argumento usado pelo presidente de que teria assinado a MP sem conhecer do seu
teor por completo. "Está evidente que não existe sintonia na gestão
federal. São erros repetidos que se sucedem ao longo de meses, sempre em
prejuízo, começando por nossas universidades e instituições técnicas meses
atrás, depois com cortes para pesquisas, entre tantas outras que têm causado
perplexidade aos brasileiros. É inadmissível um presidente da República assinar
um documento sem saber o que está assinado".
Para o Senador paraibano,
que propôs nesta semana ao Governo a suspensão dos descontos nos repasses do
FPE e FPM para ajudar estados e municípios, é preciso, claro, "defender os
interesses da classe empresarial, mas desde que saibamos proteger a dignidade humana”.
Importante destacar que,
desde quando exercia o mandato de deputado federal, e agora como Senador da
República, Veneziano sempre tem votado em favor dos trabalhadores. Foi assim ao
se posicionar e votar contra a Reforma Trabalhista e contra a terceirização.
"Esse é um momento diferenciado, com um vírus que não sabemos bem quando
ele sairá do nosso convívio".
Assessoria de Imprensa