Covid-19
tem a taxa de letalidade de 2,4% no Brasil
O número de mortes
decorrentes do novo coronavírus (covid-19) chegou a 57, conforme atualização do
Ministério da Saúde publicada hoje (25). Pela primeira vez desde o início da
pandemia, foram registradas mortes fora dos epicentros do surto no país, São
Paulo e Rio de Janeiro. Falecimentos em razão da covid-19 ocorreram em
Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.
O total de mortes marca um
aumento de 11 em relação a ontem, quando a contabilização marcava 46 vítimas
que vieram a óbito por conta da infecção. Na segunda-feira, eram 25
falecimentos.
Do total, 48 foram em São
Paulo, seis no Rio de Janeiro, uma no Amazonas, uma no Rio Grande do Sul e uma
em Pernambuco.
O total de casos confirmados
saiu de 2.201 ontem para 2433 casos. O resultado de hoje marcou um aumento de
28% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891
pessoas infectadas.
Como local de maior
circulação do novo coronavírus no país, São Paulo também lidera o número de
pessoas infectadas, com 862 casos confirmados. Em seguida, o Rio de Janeiro
(370), Ceará (200), Distrito Federal (160), Minas Gerais (133) e Rio Grande do
Sul (123).
Também registram casos
confirmados Santa Catarina (109), Bahia (84), Paraná (81), Amazonas (54),
Pernambuco (46), Espírito Santo (39), Goiás (29), Mato Grosso do Sul (24), Acre
(23), Sergipe (16), Rio Grande do Norte (14), Alagoas (11), Mato Grosso (oito),
Maranhão (oito), Piauí (oito), Roraima (oito), Tocantins (sete), Pará (sete),
Rondônia (cinco), Paraíba (três), e Amapá (um).
O Ministério da Saúde
recomenda o isolamento a quem apresenta sintomas da covid-19 e a moradores da
mesma residência do paciente sintomático, bem como a idosos acima de 60 anos,
pelo prazo de 14 dias. Uma vez terminado esse período, não haveria mais necessidade
da medida, a não ser em casos de uma condição médica específica.
Acompanhe
ao vivo
Rio de Janeiro mantem
isolamento
A cidade do Rio de Janeiro
manterá as medidas de isolamento social por pelo menos mais 15 dias, de acordo
com o prefeito Marcelo Crivella. Escolas permanecem sem aula, o comércio
continua restrito e os transportes públicos seguem circulando com a
recomendação de não aglomerarem pessoas. As medidas foram tomadas para conter o
avanço da pandemia de covid-19.
“Esses próximos 15 dias são
importantíssimos. O sacrifício que estamos fazendo agora dará bons frutos. Nós
vamos vencer essa crise”, disse o prefeito em coletiva de imprensa online
transmitida na manhã de hoje (25). “É fundamental, mais que necessário,
incontornável e inadiável mantermos nossas medidas de afastamento social nos
próximos 15 dias. Peço a vocês que considerem isso como fundamental para que a
vida volte ao normal”.
Justiça de São Paulo libera
cultos religiosos
O presidente do Tribunal de
Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco,
suspendeu uma liminar que determinava proibição de cultos religiosos e sanções
para casos de descumprimento dos decretos referentes à pandemia pelo novo
coronavírus.
Para o magistrado, cabe aos
líderes religiosos orientar os fiéis. “Aos líderes religiosos, no desempenho da
função acolhedora, pacificadora e de propalada preocupação com seus fiéis, cabe
mostrar como desempenham esse papel em momento de grave crise sanitária”.
Distrito Federal tem
primeira paciente curada
A advogada brasiliense
Daniela Teixeira recebeu uma ótima notícia nesta semana quando soube que seu
segundo exame para o novo coronavírus deu negativo. Ela foi a primeira paciente
do Distrito Federal a ter sido curada do contágio, após semanas de medo e
apreensão. Ela conversou com a Agência Brasil sobre a experiência e destacou a
importância das ações de prevenção e combate à epidemia.
Medidas contra coronavírus
na assistência social
O governo federal definiu
medidas, no âmbito da rede de assistência social pública e privada, para
enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente do novo coronavírus. A
portaria do Ministério da Cidadania foi publicada hoje (25) no Diário Oficial
da União e destaca a importância de o Estado brasileiro garantir a oferta
regular de serviços e programas socioassistenciais voltados à população mais
vulnerável e em risco social.
Agência Brasil