O deputado estadual Jeová
Campos (PSB), que é um incansável defensor do trabalhador brasileiro e vem
cobrando políticas públicas do governo federal para proteger o trabalhador
informal e de baixa renda durante a pandemia do Covid-19, elogiou, na última terça-feira (24), a iniciativa do Partido dos Trabalhadores (PT) que propôs um
“seguro quarentena”. A ideia do PT é garantir um salário mínimo à metade da
população brasileira. A proposta é que o Governo Federal estabeleça R$ 1.045 de
renda a 100 milhões de brasileiros que precisam permanecer dentro de casa e
parar suas atividades.
Para Jeová, esse é o momento de o
Governo Federal se manifestar a respeito de que politica pública adotará para
garantir o sustento das famílias enquanto essa emergência continuar. “Esse é
uma situação que atinge a todos, só que de forma diferente. Quem tem seu
trabalho informal ou é de baixa renda será atingido de maneira mais cruel.
Frente a essa pandemia que ninguém sabe como ficarão as empresas. O governo
precisa se manifestar em defesa das classes menos favorecidas e garantir a
sobrevivência dessa gente. Isso é o que já se está fazendo em outros países”,
defendeu Jeová.
Segundo a proposta do PT, o
Seguro Quarentena atenderá aos beneficiários do Bolsa Família, as pessoas
inscritas no Cadastro Único e a todos os trabalhadores informais e de baixa
renda. Nos Estados Unidos, o governo vai garantir uma quantia a cada adulto e a
cada criança. A Argentina também estuda um valor para os trabalhadores na
informalidade e os autônomos. “Estamos vivendo tempos difíceis. É preciso que o
governo perceba isso e conceda ajuda necessária à sobrevivência dos brasileiros
menos favorecidos senão ao invés de morrer da doença do Covid-19, as pessoas
morrerão de fome”, comentou Jeová Campos.
Sobre Seguro Quarentena
Ajuda financeira do governo
federal para que a população enfrente a emergência sanitária do coronavírus. O
documento aponta que:
1. Todas as famílias em
risco social descritas abaixo passam a ter o direito de receber o valor de um
salário mínimo – R$ 1.045 – por mês. Quem tem direito ao benefício: Famílias do
Bolsa Família – beneficiários receberão complemento ao benefício para que nenhuma
família receba menos que R$ 1.045; Pessoas inscritas no Cadastro Único;
Famílias com trabalhadores informais não inscritos no Cadastro Único, mas que
devido à crise tenham perfil de renda compatível.
2. Recursos deverão ser
repassados imediatamente ao público do Bolsa Família.
3. Para viabilizar o repasse
aos demais públicos, o governo implantará aplicativo ou usará cartão para
viabilizar o acesso aos recursos: Famílias no Cadastro Único poderão informar
conta bancária do chefe de família; Famílias não inscritas poderão fazer o
cadastramento remoto para futura conferência; Governo implantará procedimento
simplificado via aplicativo para que as famílias se cadastrem ou atualizem seus
cadastros de forma a viabilizar os pagamentos imediatamente.
4. Os recursos serão
repassados mensalmente pelo período que durar a emergência sanitária.
Assessoria