sexta-feira, 19 de junho de 2015

Supostos seguidores da facção criminosa “Comando Vermelho” pintam inscrições em muros e paredes em Bonito de Santa Fé

Elementos até o momento não identificados picharam no último dia (18/06), inscrições em muros e paredes de residências, comércios e órgãos públicos da cidade paraibana - Bonito de Santa Fé, ás insígnias (CVRL), que supostamente venham a fazer referência à facção criminosa “Comando Vermelho” e as letras iniciais do seu fundador, o criminoso carioca Rogério Lembruger (RL), foram pintadas. Pichação é crime e está no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais.

Criada nos anos 70, no presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, em Angra dos Reis/RJ, numa associação de presos comuns e dissidentes políticos, o bandido Rogério Lembruger criou a Falange Vermelha – sucedida posteriormente pela alteração de Comando Vermelho, hoje, comandada pelos notórios criminosos “Fernandinho Beira-Mar”, “Marcinho VP”, “Mineiro da Cidade Alta”, “Elias Maluco” e “Fabiano Atanazio” mais conhecido como "FB". Os moradores da pequena Bonito de Santa Fé - estão assustados com as pichações, pois, o sinal de que seguidores da facção criminosa podem fazer parte integrante da comunidade.

Ainda de acordo com a Polícia Militar daquela cidade, moradores procuraram as autoridades locais, para informar sobre o ocorrido, onde populares fizeram um Boletim de Ocorrência. Pichações em residências das Casas Populares, muros e fachadas de estabelecimentos comerciais com frases costumeiramente usadas para tentar amedrontar a população foram usadas, tais como: “amigo do morador, inimigo do Estado, primeiro Deus, 2º nós, 3º nós mata, CVRL, 2K na área, bota pra fuder bucette, artigo 157, porra vai morre polícia”.

Alusões como: “amigo do morador, inimigo do Estado”, pode haver relação com justiceiros; “primeiro Deus, 2º nós, 3º nós mata”, essa relação é comumente usada por soldados do tráfico, quando seus chefes dão autorização para executar seus desafetos; “2K”, dois quilos, ou 2 de Segundo e K de C.A, as primeiras letras do nome do criminoso; sobre o “artigo 157”, o pichador quis fazer referência a ação criminosa de roubo, ou assalto a mão armada, que anda armado. A polícia já trabalha com algumas hipóteses e tem um nome do autor das inscrições.


Da redação
Com informações de Junior de Dudé