domingo, 25 de dezembro de 2011

Saúde do ex-governador Ronaldo Cunha Lima se agrava em hospital de SP

Este é, certamente, o Natal mais tenso e triste para a tradicional família Cunha Lima. Em São Paulo, onde está internado há mais de uma semana, para mais um tratamento de saúde, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), de 75 anos, enfrenta a mais dura batalha por sua vida, no Hospital Sírio Libanês.

Ainda na Paraíba, a frágil saúde de Ronaldo Cunha Lima vinha inspirando redobrados cuidados, nos últimos dois meses. Sob tratamento de um câncer descoberto em um de seus pulmões, o político chegou a ser internado três vezes no Hospital Unimed João Pessoa, após apresentar fortes dores em seu período de abstinência do cigarro. A família do ex-senador já foi informada pela equipe médica de que, desta vez, o quadro se agravou como nunca tinha se apresentado em seu processo de luta contra o câncer.

Com a saúde debilitada desde que, em maio de 1999, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ainda no exercício de mandato de senador, o organismo de Ronaldo Cunha Lima tem vivido altos e baixos. Um otimista irrecuperável, mas também de natureza indisciplinada em relação às orientações médicas, o poeta também registrou momentos de profunda depressão por conta das limitações impostas pela doença.

Nesta sua última etapa de exames e tratamento em São Paulo, foi detectada a presença de líquido na pleura do ex-governador, que teve o pulmão submetido a várias drenagens. Preocupação constante passou a ser a fragilidade nesse processo no tratamento do câncer, pois o organismo inevitavelmente fica submetido a riscos de infecções.

Acompanhando o pai desde o início da semana, após tirar uma breve licença do Senado Federal, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), em companhia de outros familiares, tenta se mostrar esperançoso em relação à reação do organismo do poeta, mas também está consciente de que o quadro de saúde de Ronaldo enfrenta o momento mais duro, apesar de estar sendo monitorado em um dos centros médicos mais avançados do mundo. Todos pedem orações.

Por Ricardo Pereira