quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Novo delegado regional de Patos inicia trabalhos com prisão de cinco pessoas acusadas de tráfico de drogas

POLICIAL - O delegado regional nomeado recentemente pelo governo do Estado, Cristiano Jacques, já no primeiro dia de trabalho, começou o combate ao tráfico de droga em Patos e na manhã de ontem, terça-feira (04) e, tirou de circulação um bando formado por cinco pessoas, entre elas um menor.


Todos foram pegos numa residência localizada na Rua Antônio Barreto, no Monte Castelo, por volta das 10hs30 no momento em que estavam embrulhando a droga para ser comercializada. De acordo com um policial que fez parte da operação, a casa abriga algumas crianças filhos de uma das acusadas que presenciaram toda ação policial.

A operação foi bem sucedida de acordo com o delegado, graças à parceria entre policiais civis e militares.

Segundo os envolvidos na operação a quadrilha já vinha sendo monitorada, visto que a polícia já havia recebido informações anônimas sobre a movimentação na residência e logo em seguida foi montado um esquema para a prisão dos acusados.

Com eles, a polícia apreendeu 70 pedras de crack; 01 faca-peixeira (provavelmente utilizada para cortar a droga); 01 canivete; papel laminado que serve para o embrulho; algumas giletes; R$ 8,30 (oito reais e trinta centavos) e um cano de uma espingarda que a polícia não descobriu em que os acusados utilizavam.

“Agente dentro de delegacia não produz. A função do agente de polícia é investigar”, disse o delegado regional, adiantando ainda que reconhece a fragilidade na estrutura da polícia, mas com a nova estrutura o trabalho será intensificado.

Destacou o trabalho dos agentes do GTE em parceria com policiais militares pertencentes à segunda sessão da PM de Patos, reforçando a iniciativa de que o trabalho em conjunto vai continuar.

Os envolvidos foram ouvidos e em seguida encaminhados aos presídios, masculino e feminino respectivamente, enquanto que o menor entregue ao juizado especial para as medidas cabíveis. Eles foram unânimes em afirmar que a droga pertencia ao jovem infrator para se livrar da situação, porém para a polícia, isso é mais uma estratégia para tentar driblar o trabalho das investigações.

Da redação com Mário Frade