sábado, 1 de janeiro de 2011

Governador da Paraíba herda dívida de R$ 800 milhões; números foram informações por equipe transição

PARAÍBA - A equipe de transição do governador diplomado Ricardo Coutinho (PSB) apresentou ontem, sexta (31), relatório consolidado da atual situação financeira do Estado que aponta uma dívida de mais de R$ 800 milhões e a inexistência de recursos em caixa.

Parte do relatório foi elaborado a partir de informações repassadas pelo secretário das Finanças do Estado, Marcus Ubirtan a futura secretária de Finanças, Aracilba Rocha, na última quinta-feira à noite, com detalhamento da dívida dos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo Estadual no valor de R$ 284 milhões e com zero de recurso no caixa estadual.

Somado as dívidas existentes nos órgãos da administração indireta, a exemplo da Cagepa, cujo o déficit é de mais de R$ 300 milhões, o rombo financeiro deve chegar a R$ 800 milhões, para pagamentos a fornecedores, convênios e com prestadores de serviços, entre outros.

Operação de guerra

A preocupação com o endividamento do Estado, levou o governador diplomado Ricardo Coutinho realizar uma reunião extraordinária com sua equipe de transição e futuros secretários da Administração (Gilberto Carneiro), Saúde (Mário Toscano) e Educação (Fernando Abath) para definir uma “operação de guerra” para ser colocada em prática a partir de hoje, quando for empossado no comando do Governo.

De acordo com o deputado Zenóbio Toscano (PSDB), integrante da equipe de transição e futuro presidente da PBGás, a reunião teve o objetivo de definir as primeiras ações que serão tomadas por Ricardo Coutinho e as medidas que deverá anunciar amanhã na primeira reunião de trabalho com toda sua equipe de auxiliares do primeiro e segundo escalões.

“A reunião foi exatamente para analisar a atual situação financeira do Estado, que se encontra com débitos de quase R$ 800 milhões e sem recursos para quitá-los, de forma que o governador Ricardo está listando as ações que deverão ser tomadas para solução dessa situação caótica e para garantir a governabilidade do Estado”, declarou o parlamentar.

Jornal Correio da PB