No enfrentamento à pandemia
de covid-19, a Unimed João Pessoa tem investido em soluções inovadoras para
tratar os pacientes infectados com o novo coronavírus internados no Hospital
Urquiza Wanderley, rede própria da Cooperativa, referência em alta complexidade
e preferencial para casos de covid-19.
Além de ser pioneira na
Paraíba no uso de plasma de recuperado pacientes com covid-19, a Unimed JP realizou
outro procedimento inovador no Norte/Nordeste em pacientes infectados: uma
técnica de fisioterapia que utiliza cateter nasal de alto fluxo, um tipo de
oxigenoterapia feita de forma não invasiva.
Os benefícios do uso do
cateter nasal de alto fluxo são muitos para o paciente com covid-19. Realizado
no apartamento, a partir do momento da internação, o tratamento diminui a
possibilidade de a pessoa ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva
(UTI). Além disso, o cateter nasal é mais confortável do que uso de máscaras e
capacetes, com risco muito menor de qualquer tipo de contaminação. “Somos o
primeiro hospital no Norte/Nordeste a utilizar essa técnica, com este tipo de
tecnologia nos pacientes suspeitos e confirmados de Covid 19. É um tratamento
inovador adotado pela Unimed JP que traz mais um benefício para os clientes que
necessitam de cuidados nesse momento” destacou o coordenador do Núcleo
Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 da Unimed João Pessoa, Petrucio
Sarmento.
Ele acrescentou ainda que a
Unimed JP tem se destacado pela inovação e tecnológica usadas no tratamento da
covid-19. “É uma tecnologia de ponta, inovadora no Norte/Nordeste e realizada
nos grandes hospitais do Brasil”, afirmou.
Como funciona - O cateter
nasal é utilizado para administrar oxigênio de alto fluxo em pacientes. Seu uso
é simples e permite que a pessoa mantenha suas atividades diárias, como falar e
comer, sem dificuldades. Em uma decisão conjunta, as equipes médica e de
fisioterapia do Hospital Alberto Urquiza identificam os pacientes que
apresentam indicação para o uso do cateter nasal de alto fluxo. A partir daí,
cabe ao fisioterapeuta a aplicação do cateter e monitoramento do paciente.
De acordo com a
fisioterapeuta Danielle Tavares, estudos no Brasil e no mundo já indicam a
técnica como segura aos profissionais, inclusive com evidências de disseminação
de aerossol (partículas contaminadas que ficam suspensas no ar) menor que em
outras formas de oxigênio convencional. “É uma tentativa de os pacientes com
covid-19 não evoluírem para intubação, e de facilitar uma recuperação mais
rápida. Além de ser uma técnica não invasiva ao paciente, é mais confortável e
permite que ele se comunique e fique acordado ajudando no seu tratamento”,
destaca Danielle Tavares.
Assessoria de Imprensa